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Rússia acusa Líbia de treinar rebeldes sírios

Embaixador russo na ONU acusou autoridades da Líbia de abrigar em seu território um campo de treinamento de grupos rebeldes sírios

Primeiro-ministro líbio, que estava presente na reunião, não respondeu às acusações do embaixador russo (AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2012 às 20h52.

O embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin, acusou nesta quarta-feira as autoridades da Líbia de abrigar em seu território um campo de treinamento de grupos rebeldes sírios, que depois são enviados novamente a seu país para, segundo o diplomata, cometer atentados contra as autoridades.

"Recebemos informações de que, na Líbia, com apoio das autoridades, existe um centro especial de treinamento de revolucionários sírios", declarou Churkin no Conselho de Segurança da ONU. Segundo ele, esses acampamentos enviam rebeldes à Síria para "atacar o governo legal".

O diplomata russo destacou que a existência desse acampamento é "algo totalmente inaceitável sob todas as leis, e despreza a estabilidade de toda a região". Ele também acusou a Al Qaeda de atuar na Síria neste momento para acabar com o regime de Bashar al-Assad.

"Seria garantir que a exportação da revolução não favorecesse a exportação do terrorismo", disse Churkin durante uma sessão do Conselho de Segurança sobre a situação na Líbia às vésperas do aniversário de um ano da resolução que autorizou o uso da força para impedir o conflito.

O primeiro-ministro líbio, Abdurrahim El-Keib, que estava presente na reunião, não respondeu às acusações do embaixador russo sobre os rebeldes sírios, mas criticou a declaração de Churkin sobre a ação da Otan na Líbia - "reconheça que sua intervenção na Líbia causou mortes entre civis, peça desculpas e pague uma compensação apropriada por isso", havia exclamado o russo.

Churkin apelou para a responsabilidade do governo líbio nesse sentido e até pediu à ONU que elabore um comunicado conjunto com a Otan para encerrar o assunto.

"Este assunto, que corresponde ao sangue dos líbios, não deveria ser usado como propaganda política", ressaltou o primeiro-ministro líbio, que insinuou ainda que a tentativa de Moscou de investigar o tema se deve ao interesse em evitar que a comunidade internacional atue na Síria.

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O embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin, acusou nesta quarta-feira as autoridades da Líbia de abrigar em seu território um campo de treinamento de grupos rebeldes sírios, que depois são enviados novamente a seu país para, segundo o diplomata, cometer atentados contra as autoridades.

"Recebemos informações de que, na Líbia, com apoio das autoridades, existe um centro especial de treinamento de revolucionários sírios", declarou Churkin no Conselho de Segurança da ONU. Segundo ele, esses acampamentos enviam rebeldes à Síria para "atacar o governo legal".

O diplomata russo destacou que a existência desse acampamento é "algo totalmente inaceitável sob todas as leis, e despreza a estabilidade de toda a região". Ele também acusou a Al Qaeda de atuar na Síria neste momento para acabar com o regime de Bashar al-Assad.

"Seria garantir que a exportação da revolução não favorecesse a exportação do terrorismo", disse Churkin durante uma sessão do Conselho de Segurança sobre a situação na Líbia às vésperas do aniversário de um ano da resolução que autorizou o uso da força para impedir o conflito.

O primeiro-ministro líbio, Abdurrahim El-Keib, que estava presente na reunião, não respondeu às acusações do embaixador russo sobre os rebeldes sírios, mas criticou a declaração de Churkin sobre a ação da Otan na Líbia - "reconheça que sua intervenção na Líbia causou mortes entre civis, peça desculpas e pague uma compensação apropriada por isso", havia exclamado o russo.

Churkin apelou para a responsabilidade do governo líbio nesse sentido e até pediu à ONU que elabore um comunicado conjunto com a Otan para encerrar o assunto.

"Este assunto, que corresponde ao sangue dos líbios, não deveria ser usado como propaganda política", ressaltou o primeiro-ministro líbio, que insinuou ainda que a tentativa de Moscou de investigar o tema se deve ao interesse em evitar que a comunidade internacional atue na Síria.

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