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Rumores para amedrontar Venezuela aumentarão, diz Capriles

Durante ato de campanha, líder opositor lembrou que faltam apenas quatro dias "para o novo amanhecer" e para "anunciar que há um novo presidente" na Venezuela

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2013 às 19h16.

Caracas - O candidato opositor para as eleições presidenciais de domingo na Venezuela, Henrique Capriles , disse nesta quarta-feira que nas próximas horas aumentarão os rumores e serão geradas campanhas do Governo para que os eleitores sintam medo.

"Agora, nestas próximas horas, os senhores vão ver como vão aumentar os rumores e vão começar a gerar campanhas para que as pessoas comecem a sentir medo", denunciou Capriles, que assegurou que o Governo sempre impôs estes obstáculos.

Durante um ato de campanha no estado de Mérida, o líder opositor lembrou que faltam apenas quatro dias "para o novo amanhecer" e para "anunciar que há um novo presidente" na Venezuela.

"Nós precisamos ser firmes, aqui ninguém pode sentir medo, aqui o que temos que fazer é fortalecer a nossa fé, nossa esperança e no domingo, demonstrar a coragem de Mérida e da Venezuela", apontou o candidato de 40 anos.

Capriles formulou a declaração horas depois do presidente do Parlamento, Diosdado Cabello, denunciar no canal do Estado que a oposição está desenhando um plano para não reconhecer os resultados das eleições de domingo.

Cabello advertiu que "eles (oposição), sabendo que vão perder, se preparam para não reconhecer o triunfo" do presidente encarregado e candidato chavista, Nicolás Maduro.

Cabello disse que o partido Primeiro Justiça, ao qual Capriles pertence, e uma organização que se apresenta como defensora do voto na Venezuela, chamada "Esdata", se uniram para desobedecer o Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

Por sua vez, Maduro reiterou em seus últimos discursos de campanha que há um plano para desestabilizar o país e sabotar as eleições e denunciou que um suposto grupo de mercenários pagos pela "direita salvadorenha" e associados com a oposição pretende cometer homicídios na Venezuela, incluindo o seu.

Capriles afirmou hoje que há muitos projetos que o Governo não concluiu no estado Mérida como um hospital, uma estrada e casas e advertiu a seus seguidores que não devem crer que agora cumprirão com o prometido.

"Sabemos que há muitos problemas e que todos esses problemas se agravaram nos últimos dias", apontou.

Os venezuelanos estão convocados para novas eleições no próximo domingo para escolher o sucessor do falecido governante Hugo Chávez, em um processo no qual concorrem sete candidatos, e Maduro e Capriles lideram as pesquisas de intenções de voto.

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Caracas - O candidato opositor para as eleições presidenciais de domingo na Venezuela, Henrique Capriles , disse nesta quarta-feira que nas próximas horas aumentarão os rumores e serão geradas campanhas do Governo para que os eleitores sintam medo.

"Agora, nestas próximas horas, os senhores vão ver como vão aumentar os rumores e vão começar a gerar campanhas para que as pessoas comecem a sentir medo", denunciou Capriles, que assegurou que o Governo sempre impôs estes obstáculos.

Durante um ato de campanha no estado de Mérida, o líder opositor lembrou que faltam apenas quatro dias "para o novo amanhecer" e para "anunciar que há um novo presidente" na Venezuela.

"Nós precisamos ser firmes, aqui ninguém pode sentir medo, aqui o que temos que fazer é fortalecer a nossa fé, nossa esperança e no domingo, demonstrar a coragem de Mérida e da Venezuela", apontou o candidato de 40 anos.

Capriles formulou a declaração horas depois do presidente do Parlamento, Diosdado Cabello, denunciar no canal do Estado que a oposição está desenhando um plano para não reconhecer os resultados das eleições de domingo.

Cabello advertiu que "eles (oposição), sabendo que vão perder, se preparam para não reconhecer o triunfo" do presidente encarregado e candidato chavista, Nicolás Maduro.

Cabello disse que o partido Primeiro Justiça, ao qual Capriles pertence, e uma organização que se apresenta como defensora do voto na Venezuela, chamada "Esdata", se uniram para desobedecer o Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

Por sua vez, Maduro reiterou em seus últimos discursos de campanha que há um plano para desestabilizar o país e sabotar as eleições e denunciou que um suposto grupo de mercenários pagos pela "direita salvadorenha" e associados com a oposição pretende cometer homicídios na Venezuela, incluindo o seu.

Capriles afirmou hoje que há muitos projetos que o Governo não concluiu no estado Mérida como um hospital, uma estrada e casas e advertiu a seus seguidores que não devem crer que agora cumprirão com o prometido.

"Sabemos que há muitos problemas e que todos esses problemas se agravaram nos últimos dias", apontou.

Os venezuelanos estão convocados para novas eleições no próximo domingo para escolher o sucessor do falecido governante Hugo Chávez, em um processo no qual concorrem sete candidatos, e Maduro e Capriles lideram as pesquisas de intenções de voto.

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