Rompuy diz que UE não teve alternativa além de acordo sem Reino Unido
O presidente do Conselho Europeu destacou que o tratado governamental deve ser negociado com urgência e afirmou esperar que possa estar pronto em março
Da Redação
Publicado em 13 de dezembro de 2011 às 08h57.
Estrasburgo - O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, afirmou nesta terça-feira diante do Parlamento Europeu que a União Europeia (UE) não teve outra alternativa além do acordo firmado sem o Reino Unido para aumentar a disciplina fiscal no bloco europeu.
'Não houve outra alternativa além de um tratado a 17 (membros do euro), aberto aos demais', afirmou Van Rompuy em um debate no plenário do Parlamento para explicar os resultados da cúpula europeia da quinta e sexta-feira passadas.
O presidente do Conselho Europeu considerou um momento de 'responsabilidade e solidariedade' o respaldo dos parceiros europeus que não fazem parte do euro ao acordo, destacando-os dos países que gozam do direito de não participar do euro - como a Dinamarca, embora não tenha mencionado o país diretamente.
Além da Dinamarca, apenas o Reino Unido conta com esta exceção, já que os demais países da UE também se comprometeram a implantar a moeda única ao assinar sua adesão ao bloco.
'O interesse europeu deve ser nosso único critério', destacou Van Rompuy, que reconheceu que um tratado intergovernamental não era a primeira opção, mas garantiu que servirá para tornar obrigatório o pacto fiscal, segundo o qual os países deverão incluir em suas constituições um limite ao déficit estrutural anual de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
Van Rompuy destacou que o tratado governamental deve ser negociado com urgência e afirmou esperar que possa estar pronto em março.
O líder do Conselho Europeu lembrou também que entre as medidas estipuladas na cúpula estão o aumento dos recursos do Fundo Monetário Internacional (FMI), com 200 bilhões de euros em empréstimos bilaterais.
Também houve consenso sobre a necessidade de reforçar as medidas de prevenção contra a crise, por isso será antecipado o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) em julho de 2012, que será combinado durante um ano com o temporário Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF).
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, que também participou do debate, destacou que as novas medidas estipuladas pelos líderes europeus não são destinadas a substituir a nenhuma instituição, mas a 'construir sobre elas'. EFE
Estrasburgo - O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, afirmou nesta terça-feira diante do Parlamento Europeu que a União Europeia (UE) não teve outra alternativa além do acordo firmado sem o Reino Unido para aumentar a disciplina fiscal no bloco europeu.
'Não houve outra alternativa além de um tratado a 17 (membros do euro), aberto aos demais', afirmou Van Rompuy em um debate no plenário do Parlamento para explicar os resultados da cúpula europeia da quinta e sexta-feira passadas.
O presidente do Conselho Europeu considerou um momento de 'responsabilidade e solidariedade' o respaldo dos parceiros europeus que não fazem parte do euro ao acordo, destacando-os dos países que gozam do direito de não participar do euro - como a Dinamarca, embora não tenha mencionado o país diretamente.
Além da Dinamarca, apenas o Reino Unido conta com esta exceção, já que os demais países da UE também se comprometeram a implantar a moeda única ao assinar sua adesão ao bloco.
'O interesse europeu deve ser nosso único critério', destacou Van Rompuy, que reconheceu que um tratado intergovernamental não era a primeira opção, mas garantiu que servirá para tornar obrigatório o pacto fiscal, segundo o qual os países deverão incluir em suas constituições um limite ao déficit estrutural anual de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
Van Rompuy destacou que o tratado governamental deve ser negociado com urgência e afirmou esperar que possa estar pronto em março.
O líder do Conselho Europeu lembrou também que entre as medidas estipuladas na cúpula estão o aumento dos recursos do Fundo Monetário Internacional (FMI), com 200 bilhões de euros em empréstimos bilaterais.
Também houve consenso sobre a necessidade de reforçar as medidas de prevenção contra a crise, por isso será antecipado o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) em julho de 2012, que será combinado durante um ano com o temporário Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF).
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, que também participou do debate, destacou que as novas medidas estipuladas pelos líderes europeus não são destinadas a substituir a nenhuma instituição, mas a 'construir sobre elas'. EFE