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Romney limita ataques a Obama após passagem de tempestade

Romney protagonizava uma demonstração de força na Flórida, o mais populoso dos Estados eleitoralmente estratégicos e onde as pesquisas indicam um ligeiro favoritismo seu

Mitt Romney em campanha política (Brian Snyder/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2012 às 20h39.

Coral Gables - O candidato republicano à Casa Branca, Mitt Romney , conteve nesta quarta-feira seus ataques habituais ao presidente Barack Obama, enquanto a Costa Leste do país se recupera dos estragos causados pela tempestade Sandy, mas o tom positivo não se estendeu a outros oradores republicanos na campanha.

Enquanto o democrata Obama, candidato à reeleição, viajou a Nova Jersey para vistoriar os danos na companhia do governador republicano Chris Christie, Romney protagonizava uma demonstração de força na Flórida, o mais populoso dos Estados eleitoralmente estratégicos e onde as pesquisas indicam um ligeiro favoritismo seu.

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Ele apareceu ao lado de dois dos mais populares políticos do Estado, o senador Marco Rubio e o ex-governador Jeb Bush.

Geralmente, Romney critica Obama por sua suposta incapacidade de promover a retomada do crescimento econômico, mas desta vez nem citou o presidente pelo nome, limitando-se a dizer que o país precisa de um novo rumo e que ele poderá unir os norte-americanos se for eleito presidente na próxima terça-feira.

"Não podemos mudar de rumo nos Estados Unidos se continuarmos nos atacando. Temos de nos unir", afirmou.


Os discursos de Romney mostram a mudança de tom na reta final da campanha por causa da tempestade, já que nenhum dos dois candidatos quer passar uma imagem de insensibilidade.

"Uma das razões para adotarmos um tom positivo hoje é que há algumas pessoas que ainda estão lidando com os resquícios da tempestade", disse o assessor do candidato, Kevin Madden.

Mas outros oradores republicanos não se contiveram.

Jeb, irmão do ex-presidente George W. Bush, acusou Obama de dividir os norte-americanos em vez de se concentrar em soluções econômicas práticas, destacando que Obama tem frequentemente culpado Bush pela fraqueza econômica.

"Vocês honestamente acham que este presidente é capaz de aproximar pessoas? Sua estratégia é culpar os outros, começando com meu irmão, claro. Basicamente, ele culpa tudo que é possível, em vez de ter a humildade de ser capaz de chegar e encontrar um terreno comum", disse.

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