Romênia terá segundo turno para decidir novo presidente

Bucareste - A batalha pela presidência da Romênia será acirrada, após a vitória mais apertada do que o previsto no primeiro turno do primeiro-ministro Victor Ponta, em uma eleição considerada crucial no país.

O social-democrata Victor Ponta, 42 anos e ex-promotor, ganhou o primeiro turno, realizado no domingo, e enfrentará o rival conservador Klaus Iohannis no segundo turno.

Após a apuração de 98,3% das urnas, o primeiro-ministro Ponta, de 42 anos, tem 40,33% dos votos, contra 30,44 de Iohannis.

Os dois se enfrentarão no segundo turno, em 16 de novembro.

"Fico feliz de que um grande número de romenos tenha confiado em meu programa, que busca desenvolver a Romênia e acabar com a discórdia", disse Ponta.

"Convoco todos os romenos que não querem dar todo o poder a apenas um partido que me apoiem", disse Iohannis.

Entre os principais temas da corrida presidencial, estiveram a independência da Justiça e a luta anticorrupção. Cerca de 18,3 milhões de eleitores eram esperados para comparecer às urnas e escolher entre 14 candidatos.

As pesquisas já haviam apontado que o principal rival de Ponta seria Iohannis, pertencente à minoria alemã do país.

O resultado do segundo turno é considerado incerto pelos analistas, que destacam a importância dos candidatos derrotados no primeiro turno, como a ex-ministra da Justiça Monica Macovei, ícone da luta contra a corrupção, que deve apoiar Iohannis, e o ex-primeiro-ministro Calin Popescu Tariceanu, que deve manifestar apoio a Ponta.

Victor Ponta, primeiro-ministro desde 2012, destacou especialmente durante a campanha seu balanço econômico.

Iohannis, 55 anos, se comprometeu a ampliar a todo o país o modelo de desenvolvimento econômico de sua cidade natal, Sibiu (centro), que governa desde 2000.

novo chefe de Estado encerrará os 10 anos de poder do presidente em final de mandato, Traian Basescu, de centro direita.

Segundo país mais pobre da União Europeia, em 2013, a Romênia teve uma das mais altas taxas de crescimento do bloco, 3,5%. A criação de vários impostos na freou, porém, o ânimo dos investidores, e o país entrou em recessão no segundo trimestre. Para 2014, espera-se um crescimento de 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB).

Na Romênia, o presidente é eleito para um mandato de cinco anos. É responsável pela Política Externa e pelas nomeações dos funcionários do alto escalão do governo.

Bucareste - A batalha pela presidência da Romênia será acirrada, após a vitória mais apertada do que o previsto no primeiro turno do primeiro-ministro Victor Ponta, em uma eleição considerada crucial no país.

O social-democrata Victor Ponta, 42 anos e ex-promotor, ganhou o primeiro turno, realizado no domingo, e enfrentará o rival conservador Klaus Iohannis no segundo turno.

Após a apuração de 98,3% das urnas, o primeiro-ministro Ponta, de 42 anos, tem 40,33% dos votos, contra 30,44 de Iohannis.

Os dois se enfrentarão no segundo turno, em 16 de novembro.

"Fico feliz de que um grande número de romenos tenha confiado em meu programa, que busca desenvolver a Romênia e acabar com a discórdia", disse Ponta.

"Convoco todos os romenos que não querem dar todo o poder a apenas um partido que me apoiem", disse Iohannis.

Entre os principais temas da corrida presidencial, estiveram a independência da Justiça e a luta anticorrupção. Cerca de 18,3 milhões de eleitores eram esperados para comparecer às urnas e escolher entre 14 candidatos.

As pesquisas já haviam apontado que o principal rival de Ponta seria Iohannis, pertencente à minoria alemã do país.

O resultado do segundo turno é considerado incerto pelos analistas, que destacam a importância dos candidatos derrotados no primeiro turno, como a ex-ministra da Justiça Monica Macovei, ícone da luta contra a corrupção, que deve apoiar Iohannis, e o ex-primeiro-ministro Calin Popescu Tariceanu, que deve manifestar apoio a Ponta.

Victor Ponta, primeiro-ministro desde 2012, destacou especialmente durante a campanha seu balanço econômico.

Iohannis, 55 anos, se comprometeu a ampliar a todo o país o modelo de desenvolvimento econômico de sua cidade natal, Sibiu (centro), que governa desde 2000.

novo chefe de Estado encerrará os 10 anos de poder do presidente em final de mandato, Traian Basescu, de centro direita.

Segundo país mais pobre da União Europeia, em 2013, a Romênia teve uma das mais altas taxas de crescimento do bloco, 3,5%. A criação de vários impostos na freou, porém, o ânimo dos investidores, e o país entrou em recessão no segundo trimestre. Para 2014, espera-se um crescimento de 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB).

Na Romênia, o presidente é eleito para um mandato de cinco anos. É responsável pela Política Externa e pelas nomeações dos funcionários do alto escalão do governo.