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Rio terá 1º centro de redução de riscos da América do Sul

David Stevens, coordenador na ONU, disse que os passos dados pelo Brasil para reduzir os impactos dos desastres climáticos foram importantes para a escolha da cidade


	Foto aérea mostra a BR-356, que serve como dique de contenção de um rio, que se rompeu após dias de forte chuva, em Campos, no estado do Rio de Janeiro (Prefeitura de Campos/Divulgação/Reuters)

Foto aérea mostra a BR-356, que serve como dique de contenção de um rio, que se rompeu após dias de forte chuva, em Campos, no estado do Rio de Janeiro (Prefeitura de Campos/Divulgação/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2012 às 08h45.

Rio de Janeiro – Uma parceria entre o governo do estado e a Organização das Nações Unidas (ONU) vai viabilizar a implantação, no Rio de Janeiro, do primeiro centro de excelência de redução de riscos da instituição na América do Sul. O anúncio foi feito nesta sexta (30) pelo secretário estadual de Defesa Civil, Sérgio Simões, durante o seminário Redes Institucionais para a Redução de Riscos de Desastres.

Para Simões, o centro vai possibilitar uma maior integração entre os especialistas de várias áreas, além do alinhamento com as políticas internacionais de prevenção de desastres. “Isso vai facilitar muito esse link com as Nações Unidas. A estrutura do centro prevê essa organização com órgão de proteção civil e também com os centros acadêmicos. A gente está conseguindo integrar os pontos mais importantes para um sistema de proteção civil: o conhecimento científico alinhado com as normas internacionais”, destacou.

Escolhido para chefiar o centro, o americano David Stevens, coordenador na ONU, disse que os passos dados pelo Brasil para reduzir os impactos dos desastres climáticos, como a organização das defesas civis dos estados e estudos geológicos, foram importantes para instalação do equipamento no Rio de Janeiro. “Essa é uma oportunidade de ter o apoio da ONU para dinamizar e agilizar mais ações de proteção de desastres no Brasil”, ressaltou.

Sérgio Simões também anunciou a ampliação do sistema de alertas e sirenes para chuvas fortes para o próximo ano. Atualmente apenas quatro municípios da região serrana têm os equipamentos à disposição. Com a iniciativa, mais 65 cidades vão contar com o sistema.

O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, divulgou que a licitação de compra dos dois radares de alta capacidade de previsão já está na fase final. Os dois equipamentos vão custar cerca de US$ 8 milhões e a previsão é de instalação em 2013.

O evento reuniu autoridades, políticos, especialistas e representantes da ONU no Palácio da Guanabara, sede oficial do governo fluminense, para debater questões relacionados ao tema. Alguns painéis do seminário vão abordar assuntos ligados a ações governamentais, programas de capacitação de pessoal, centros de excelências entre outros assuntos.

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