Exame Logo

Rio terá 300 km de ciclovias até o próximo ano, estima prefeito Eduardo Paes

Novos 60km de malha vão interligar o bairro da Urca à ciclovia já existente, que vai do Aeroporto Santos Dumont, no centro, até o Leblon, incluindo a Lagoa Rodrigo de Freitas

O plano de metas oficial da gestão Gilberto Kassab ainda não cumpriu suas promessas para a ciclovia de São Paulo (Adriano Aurelio Araujo/Flickr)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2011 às 17h01.

Rio de Janeiro – A cidade do Rio de Janeiro terá uma malha de 300 quilômetros (km) de ciclovias até o próximo ano, 60 km a mais do que atualmente. A estimativa foi feita hoje (25) pelo prefeito Eduardo Paes, durante a inauguração da Ciclovia Stuart Angel Jones, de 1,2 km. Ela interliga o bairro da Urca à ciclovia já existente, que vai desde o Aeroporto Santos Dumont, no centro, até o Leblon, incluindo a Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul.

Paes reconheceu que ainda não existem conexões entre as zonas norte e oeste com o centro, mas prometeu se empenhar em desenvolver novas ciclovias, que têm o tráfego de bicicletas protegido e segregado, e ciclofaixas, que compartilham o trajeto com automóveis.

“Nós estamos dobrando a extensão de ciclovias. Tínhamos 150 km e vamos chegar a 300 km. Isso vai nos permitir disputar com Bogotá [capital da Colômbia] a cidade da América Latina com o maior número de ciclovias. Têm ciclovias com papel mais turístico e outras que servem mesmo como meio de transporte, permitindo às pessoas irem trabalhar”, disse o prefeito.

A nova ciclovia homenageia Stuart Angel, militante político torturado e morto durante o período da ditadura militar (1964-1985). Presente à cerimônia de inauguração, a jornalista Hildegard Angel, irmã de Stuart, considerou a homenagem como uma forma de lembrar às novas gerações o período político que cassou os direitos democráticos e levou opositores à prisão, a castigos físicos e à morte.

“O Stuart Angel Jones foi assassinado há 40 anos. O objetivo é manter viva a memória da nossa história, para que ela não se repita. Por isso lembram-se os heróis e os mártires. Se os jovens se mantêm ignorantes sobre isso, tornam-se alvos fáceis dos manipuladores de plantão, que ambicionam o poder”, disse a jornalista.

Stuart Angel morreu em 1971, após sessões de tortura e de ter sido arrastado preso a um jipe da Aeronáutica. Estudante de economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ele era remador do Clube de Regatas Flamengo e militante do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8). Seu corpo nunca foi encontrado.

Veja também

Rio de Janeiro – A cidade do Rio de Janeiro terá uma malha de 300 quilômetros (km) de ciclovias até o próximo ano, 60 km a mais do que atualmente. A estimativa foi feita hoje (25) pelo prefeito Eduardo Paes, durante a inauguração da Ciclovia Stuart Angel Jones, de 1,2 km. Ela interliga o bairro da Urca à ciclovia já existente, que vai desde o Aeroporto Santos Dumont, no centro, até o Leblon, incluindo a Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul.

Paes reconheceu que ainda não existem conexões entre as zonas norte e oeste com o centro, mas prometeu se empenhar em desenvolver novas ciclovias, que têm o tráfego de bicicletas protegido e segregado, e ciclofaixas, que compartilham o trajeto com automóveis.

“Nós estamos dobrando a extensão de ciclovias. Tínhamos 150 km e vamos chegar a 300 km. Isso vai nos permitir disputar com Bogotá [capital da Colômbia] a cidade da América Latina com o maior número de ciclovias. Têm ciclovias com papel mais turístico e outras que servem mesmo como meio de transporte, permitindo às pessoas irem trabalhar”, disse o prefeito.

A nova ciclovia homenageia Stuart Angel, militante político torturado e morto durante o período da ditadura militar (1964-1985). Presente à cerimônia de inauguração, a jornalista Hildegard Angel, irmã de Stuart, considerou a homenagem como uma forma de lembrar às novas gerações o período político que cassou os direitos democráticos e levou opositores à prisão, a castigos físicos e à morte.

“O Stuart Angel Jones foi assassinado há 40 anos. O objetivo é manter viva a memória da nossa história, para que ela não se repita. Por isso lembram-se os heróis e os mártires. Se os jovens se mantêm ignorantes sobre isso, tornam-se alvos fáceis dos manipuladores de plantão, que ambicionam o poder”, disse a jornalista.

Stuart Angel morreu em 1971, após sessões de tortura e de ter sido arrastado preso a um jipe da Aeronáutica. Estudante de economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ele era remador do Clube de Regatas Flamengo e militante do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8). Seu corpo nunca foi encontrado.

Acompanhe tudo sobre:Bicicletascidades-brasileirasMetrópoles globaisRio de JaneiroSustentabilidade

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame