Retorno de imigrantes egípcios da Líbia tem efeitos negativos na economia
Os imigrantes trabalhavam na Líbia e enviavam a suas famílias no Egito uma quantia estimada de US$ 33 milhões anuais
Da Redação
Publicado em 1 de novembro de 2011 às 11h14.
Genebra - O retorno ao seu país de cerca de 200 mil imigrantes egípcios que trabalhavam na Líbia tem efeitos negativos em regiões pobres do Egito, onde a população local está em situação vulnerável e de insegurança alimentar.
A Organização Internacional de Migrações (OIM) apresentou nesta terça-feira o resultado de uma pesquisa realizada entre os egípcios que abandonaram a Líbia a partir do março devido ao conflito entre as forças de Muammar Kadafi e os rebeldes.
A imigração egípcia era uma das mais numerosas na Líbia, com cerca de 1,5 milhão de pessoas.
A região correspondente ao Governo de Fayoum, uma das que mais recebeu os emigrantes egípcios e ao mesmo tempo é uma das mais pobres.
Com o retorno de seus imigrantes, Fayoum perdeu uma fonte vital de renda por remessas, que representavam a fonte de investimento privado mais importante tanto nas zonas rurais quanto nas urbanas do Egito e representava 5,3% do Produto Interno Bruto (PIB).
Muitas famílias egípcias recebiam uma quantia estimada de US$ 33 milhões anuais.
De acordo com o estudo da OIM, os egípcios necessitam agora de assistência para começar uma vida nova, pois 60% descartam voltar à Líbia ou emigrar para outro país.
A maioria planeja permanecer em sua terra natal, um desejo que em parte está relacionado com a esperança que uma transição democrática no Egito ajude o desenvolvimento econômico e gere empregos.
Outros confessaram em reuniões com colaboradores da OIM que as situações traumáticas que viveram na Líbia fizeram desistir de voltar a esse país.
Segundo a OIM, a assistência financeira é a alternativa mais realista para permitir que este grupo fique no país, já que é impossível que o mercado de trabalho egípcio absorva tal quantidade de mão de obra.
A economia egípcia está em depressão desde a revolução, com uma expectativa de crescimento inferior a 2% este ano, e uma paralisia parcial de setores-chave como o turismo e a manufatura.
Cerca de 600 mil trabalhadores em áreas vinculadas ao turismo, construção e serviços perderam seus empregos nos primeiros meses do ano.
A OIM acredita que a situação pode piorar com o eventual retorno de mais emigrantes egípcios que estão em outros países, como nos Emirados Árabes Unidos, onde se estima que há 95 mil e cujas autoridades decidiram recentemente não emitir mais vistos de trabalho nem permissões de residência para egípcios.
Genebra - O retorno ao seu país de cerca de 200 mil imigrantes egípcios que trabalhavam na Líbia tem efeitos negativos em regiões pobres do Egito, onde a população local está em situação vulnerável e de insegurança alimentar.
A Organização Internacional de Migrações (OIM) apresentou nesta terça-feira o resultado de uma pesquisa realizada entre os egípcios que abandonaram a Líbia a partir do março devido ao conflito entre as forças de Muammar Kadafi e os rebeldes.
A imigração egípcia era uma das mais numerosas na Líbia, com cerca de 1,5 milhão de pessoas.
A região correspondente ao Governo de Fayoum, uma das que mais recebeu os emigrantes egípcios e ao mesmo tempo é uma das mais pobres.
Com o retorno de seus imigrantes, Fayoum perdeu uma fonte vital de renda por remessas, que representavam a fonte de investimento privado mais importante tanto nas zonas rurais quanto nas urbanas do Egito e representava 5,3% do Produto Interno Bruto (PIB).
Muitas famílias egípcias recebiam uma quantia estimada de US$ 33 milhões anuais.
De acordo com o estudo da OIM, os egípcios necessitam agora de assistência para começar uma vida nova, pois 60% descartam voltar à Líbia ou emigrar para outro país.
A maioria planeja permanecer em sua terra natal, um desejo que em parte está relacionado com a esperança que uma transição democrática no Egito ajude o desenvolvimento econômico e gere empregos.
Outros confessaram em reuniões com colaboradores da OIM que as situações traumáticas que viveram na Líbia fizeram desistir de voltar a esse país.
Segundo a OIM, a assistência financeira é a alternativa mais realista para permitir que este grupo fique no país, já que é impossível que o mercado de trabalho egípcio absorva tal quantidade de mão de obra.
A economia egípcia está em depressão desde a revolução, com uma expectativa de crescimento inferior a 2% este ano, e uma paralisia parcial de setores-chave como o turismo e a manufatura.
Cerca de 600 mil trabalhadores em áreas vinculadas ao turismo, construção e serviços perderam seus empregos nos primeiros meses do ano.
A OIM acredita que a situação pode piorar com o eventual retorno de mais emigrantes egípcios que estão em outros países, como nos Emirados Árabes Unidos, onde se estima que há 95 mil e cujas autoridades decidiram recentemente não emitir mais vistos de trabalho nem permissões de residência para egípcios.