Mundo

Repsol: Lobão diz que expropriação não afeta Petrobras

"A Petrobras tem 79 postos na Argentina e vai continuar operando dentro da normalidade. Não tenho temor algum”, disse o ministro

Edson Lobão: “Reconheço que os países tenham sua soberania e possam agir como bem entendem.” (Sergio Moraes/Reuters)

Edson Lobão: “Reconheço que os países tenham sua soberania e possam agir como bem entendem.” (Sergio Moraes/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2012 às 16h12.

Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse hoje (17) que não preocupa as autoridades do Brasil a decisão do governo argentino de expropriar a petrolífera espanhola YPF, administrada pela Repsol. Segundo ele, a decisão da presidenta Cristina Kirchner não vai afetar as ações da Petrobras na Argentina. Para o ministro, cada país é “soberano” para decidir como “bem entendem”.

“Não creio que haja qualquer problema fundamental em relação à Argentina. A Petrobras tem 79 postos lá e vai continuar operando dentro da normalidade. Não tenho temor algum”, disse o ministro, durante audiência pública, na Comissão do Meio Ambiente e Defesa do Consumidor do Senado.“Reconheço que os países tenham sua soberania e possam agir como bem entendem.”

Ontem (16) Cristina Kirchner anunciou a proposta de expropriação da YPF. Pelo texto, enviado ao Congresso Nacional da Argentina, 51% das ações da empresa petrolífera serão expropriados. O governo federal ficará com 26,06% e as regiões produtoras, com 24,99%. Os 49% restantes serão de responsabilidade das províncias (estados) onde a empresa atua.

Porém, a decisão gerou contestações na Espanha. As autoridades espanholas condenaram a medida e prometem reagir. Para as autoridades espanholas, a decisão ameaça a relação de cordialidade entre os dois países. O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, tentará o apoio político na América Latina para reverter a decisão.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaCapitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas espanholasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoPetrobrasPetróleoRepsol YPF

Mais de Mundo

Depois do G20, Lula recebe Xi para aproximar ainda mais Brasil e China

Netanyahu oferece quase R$ 30 milhões por cada refém libertado que permanece em Gaza

Trump escolhe Howard Lutnick como secretário de Comércio

Ocidente busca escalada, diz Lavrov após 1º ataque com mísseis dos EUA na Rússia