Religioso decreta que é permitido beber água no Ramadã
O decreto foi rapidamente criticado por outro grande aiatolá, Naser Makarem Shirazi, que descartou que seja possível "fazer ao mesmo tempo o jejum e beber"
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2013 às 13h49.
Teerã - O decreto de um religioso do alto escalão iraniano que afirma que um muçulmano que sofrer de "sede extrema" pode beber água durante o Ramadã provocou polêmica no clero, informou nesta quinta-feira a imprensa iraniana .
"Os que não conseguem suportar a sede podem beber só um pouco para acalmar a sede (...) e o jejum não será invalidado", afirmou em uma fatwa (decreto religioso) o grande aiatolá Asadola Bayat Zanjani, de tendência reformista, em pleno mês sagrado do Ramadã.
Este decreto foi rapidamente criticado por outro grande aiatolá, Naser Makarem Shirazi, que descartou que seja possível "fazer ao mesmo tempo o jejum e beber", e repetiu que a ruptura do jejum deveria ser compensada mais tarde durante o ano.
A imprensa lembrou os decretos do guia supremo iraniano, Ali Khamenei, e do grande aiatolá iraquiano Ali Sistani, segundo os quais "o estado de debilidade ou a sede não justificam que se rompa o jejum", embora o islã o dispense a certos doentes.
Teerã - O decreto de um religioso do alto escalão iraniano que afirma que um muçulmano que sofrer de "sede extrema" pode beber água durante o Ramadã provocou polêmica no clero, informou nesta quinta-feira a imprensa iraniana .
"Os que não conseguem suportar a sede podem beber só um pouco para acalmar a sede (...) e o jejum não será invalidado", afirmou em uma fatwa (decreto religioso) o grande aiatolá Asadola Bayat Zanjani, de tendência reformista, em pleno mês sagrado do Ramadã.
Este decreto foi rapidamente criticado por outro grande aiatolá, Naser Makarem Shirazi, que descartou que seja possível "fazer ao mesmo tempo o jejum e beber", e repetiu que a ruptura do jejum deveria ser compensada mais tarde durante o ano.
A imprensa lembrou os decretos do guia supremo iraniano, Ali Khamenei, e do grande aiatolá iraquiano Ali Sistani, segundo os quais "o estado de debilidade ou a sede não justificam que se rompa o jejum", embora o islã o dispense a certos doentes.