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Religioso marroquino autoriza masturbação de solteiras

Segundo célebre teólogo islamita, as mulheres podem usar cenouras ou garrafas para controlar a libido e evitar relações sexuais antes do casamento

A autorização diz respeito a mulheres solteiras que não querem manter relações sexuais sem se casar (Fayez Nureldine/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2012 às 11h58.

Rabat - Um célebre teólogo islamita marroquino autorizou às mulheres solteiras que se masturbem usando "cenouras ou garrafas" para evitar que mantenham relações sexuais proibidas fora do casamento.

"O uso de uma cenoura ou uma garrafa está autorizada pelos ulemás (teólogos) e a sharia (lei muçulmana)", confirmou à AFP Abdelbari Zemzemi, um teólogo cujas fatwas (opinião jurídica de um teólogo) geralmente provocam polêmica na imprensa.

No entanto, esta autorização "diz respeito a casos excepcionais: mulheres solteiras que não querem manter relações sexuais sem se casar e têm dificuldade de controlar sua libido", declarou Zemzemi, ex-deputado e presidente de uma associação religiosa de Casablanca.

Zemzemi considera normal que suas declarações possam causar polêmica "porque a sexualidade é um tema tabu no Marrocos ".

No entanto, a "sharia evoca esses temas íntimos com muita liberdade e o objetivo é evitar as relações sexuais fora do matrimônio".

A masturbação é proibida pelo Islã, mas tolerada por algumas das escolas.

Essas escolas preveem que, se uma pessoa está dominada pelo desejo, não consegue controlar seus instintos e tem cair em Zina (pecado), pode recorrer à masturbação para acalmar-se, seguindo o princípio de que "entre dois males, é melhor escolher o menor".

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"O uso de uma cenoura ou uma garrafa está autorizada pelos ulemás (teólogos) e a sharia (lei muçulmana)", confirmou à AFP Abdelbari Zemzemi, um teólogo cujas fatwas (opinião jurídica de um teólogo) geralmente provocam polêmica na imprensa.

No entanto, esta autorização "diz respeito a casos excepcionais: mulheres solteiras que não querem manter relações sexuais sem se casar e têm dificuldade de controlar sua libido", declarou Zemzemi, ex-deputado e presidente de uma associação religiosa de Casablanca.

Zemzemi considera normal que suas declarações possam causar polêmica "porque a sexualidade é um tema tabu no Marrocos ".

No entanto, a "sharia evoca esses temas íntimos com muita liberdade e o objetivo é evitar as relações sexuais fora do matrimônio".

A masturbação é proibida pelo Islã, mas tolerada por algumas das escolas.

Essas escolas preveem que, se uma pessoa está dominada pelo desejo, não consegue controlar seus instintos e tem cair em Zina (pecado), pode recorrer à masturbação para acalmar-se, seguindo o princípio de que "entre dois males, é melhor escolher o menor".

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