Relatório acusa BP e terceirizadas por vazamento de petróleo
Depois de 17 meses de investigação, governo americano divulgou os detalhes da investigação sobre o acidente no Golfo do México
Da Redação
Publicado em 14 de setembro de 2011 às 18h14.
Washington - Um relatório das autoridades americanas acusa o grupo petroleiro BP e várias empresas terceirizadas como Halliburton e Transocean de serem responsáveis pela explosão da plataforma Deepwater Horizon que provocou um imenso vazamento de petróleo no Golfo do México em 2010.
As autoridades federais americanas publicaram, depois de 17 meses de investigação, suas conclusões sobre o naufrágio da plataforma em 22 de abril de 2010, que provocou a maior mancha de óleo registrada nos Estados Unidos.
O relatório conclui que "a causa principal do acidente" que provocou a morte de 11 pessoas, está relacionada com "um defeito no cofre de cimento do poço", que deveria ter impedido que o petróleo e o gás subissem à superfície.
O grupo americano Halliburton era responsável pelo cofre no fundo do mar. A empresa anunciou no início de setembro ter entrado com uma ação contra a BP, à qual acusa de ter dado informações incorretas antes da explosão da Deepwater Horizon.
Os investigadores acusam também a gigante petroleira BP de ter tentado ganhar tempo e reduzir custos sem considerar as consequências.
Mas o relatório atribui também responsabilidade às equipes na plataforma, propriedade do grupo suíço Transocean, que continuaram seu trabalho apesar dos riscos e sinais de problemas.
Por outro lado, o texto indica que o grupo não pode ser responsabilizado pela falta de manutenção do bloco de obstrução do poço, que deveria ter evitado a mancha de óleo, fechando o poço.
Em abril passado, a BP tinha processado a Halliburton nos EUA, acusando a empresa de ter contribuído para a formação da mancha de óleo.
Por causa da mancha, mais de 1.700 km de regiões pantanosas e praias foram contaminadas, matando mais de 6.000 pássaros, segundo o Conselho americano de Defesa dos Recursos Naturais.
Mas a catástrofe implicou também um drama humano e econômico. A BP iniciou há algum tempo a distribuição de uma parte dos 20 bilhões de dólares destinados a indenizar as vítimas do acidente.
Washington - Um relatório das autoridades americanas acusa o grupo petroleiro BP e várias empresas terceirizadas como Halliburton e Transocean de serem responsáveis pela explosão da plataforma Deepwater Horizon que provocou um imenso vazamento de petróleo no Golfo do México em 2010.
As autoridades federais americanas publicaram, depois de 17 meses de investigação, suas conclusões sobre o naufrágio da plataforma em 22 de abril de 2010, que provocou a maior mancha de óleo registrada nos Estados Unidos.
O relatório conclui que "a causa principal do acidente" que provocou a morte de 11 pessoas, está relacionada com "um defeito no cofre de cimento do poço", que deveria ter impedido que o petróleo e o gás subissem à superfície.
O grupo americano Halliburton era responsável pelo cofre no fundo do mar. A empresa anunciou no início de setembro ter entrado com uma ação contra a BP, à qual acusa de ter dado informações incorretas antes da explosão da Deepwater Horizon.
Os investigadores acusam também a gigante petroleira BP de ter tentado ganhar tempo e reduzir custos sem considerar as consequências.
Mas o relatório atribui também responsabilidade às equipes na plataforma, propriedade do grupo suíço Transocean, que continuaram seu trabalho apesar dos riscos e sinais de problemas.
Por outro lado, o texto indica que o grupo não pode ser responsabilizado pela falta de manutenção do bloco de obstrução do poço, que deveria ter evitado a mancha de óleo, fechando o poço.
Em abril passado, a BP tinha processado a Halliburton nos EUA, acusando a empresa de ter contribuído para a formação da mancha de óleo.
Por causa da mancha, mais de 1.700 km de regiões pantanosas e praias foram contaminadas, matando mais de 6.000 pássaros, segundo o Conselho americano de Defesa dos Recursos Naturais.
Mas a catástrofe implicou também um drama humano e econômico. A BP iniciou há algum tempo a distribuição de uma parte dos 20 bilhões de dólares destinados a indenizar as vítimas do acidente.