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Reino Unido se compromete a reduzir emissões poluentes em 81% até 2035

Primeiro-ministro está na COP29 que acontece no Azervaijão; em 2021, país já havia colocado como meta a redução de 78% até esse mesmo ano

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, fala no segundo dia da conferência climática COP29 em 12 de novembro de 2024 em Baku, Azerbaijão ( Carl Court/Getty Images)

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, fala no segundo dia da conferência climática COP29 em 12 de novembro de 2024 em Baku, Azerbaijão ( Carl Court/Getty Images)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 12 de novembro de 2024 às 10h13.

Última atualização em 12 de novembro de 2024 às 10h36.

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O primeiro ministro do Reino Unido, Keir Starmer, anunciou nesta terça-feira, 12, uma nova meta climática mais ambiciosa: o compromisso do país de reduzir em 81% até 2035 as emissões poluentes em comparação com os níveis de 1990.

Em 2021, o Reino Unido havia traçado a meta de reduzir em 78% as emissões até 2035.

Starmer revelou a nova meta de Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, na sigla em inglês) em entrevista coletiva em meio à 29ª Conferência das Partes (COP29) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, que ocorre até 22 de novembro no Azerbaijão.

O líder trabalhista incentivou outros países para que também aumentem as suas metas e indicou que promoverá uma aliança global para acelerar a transição energética.

“A corrida é pelos empregos de energia limpa do futuro, a economia de amanhã. Não quero estar no meio desse grupo, quero estar na vanguarda”, comentou o premiê aos repórteres.

COP29 começa em Baku, no Azerbaijão: o que está em jogo?

Starmer afirmou que a nova meta de reduzir as emissões em 81% em relação aos níveis de 1990 “é alcançável”, mas enfatizou que isso não significa que o governo “vai dizer às pessoas como viver suas vidas”.

O chefe de governo, que assumiu o poder em julho, enfatizou que a mudança climática “é um problema global que exige uma parceria global e uma cooperação internacional responsável” e pediu a todas as partes que “apresentem suas próprias metas ambiciosas”.

Como parte das mudanças no Reino Unido, ele lembrou que a legislação será atualizada para facilitar a construção de infraestrutura e, especialmente, de turbinas eólicas, entre as quais anunciou um contrato entre Scottish Power, de propriedade da Iberdrola, com Siemens Gamesa por 1 bilhão de libras para fabricá-las na cidade de Hull.

Starmer apresentará as novas NDCs do Reino Unido em seu discurso no plenário da cúpula, que tem como objetivo chegar a um acordo para aumentar o financiamento que os países ricos e historicamente poluidores fornecem aos países em desenvolvimento para que se adaptem às mudanças climáticas.

Sobre as metas revisadas do Reino Unido, Rebecca Newsom, do Greenpeace, enalteceu o fato de Starmer “ter optado por dar um passo à frente em vez de recuar”, apesar da “sombra lançada sobre esta cúpula pela perspectiva do Trump 2.0”, referindo-se ao futuro governo de Donald Trump nos Estados Unidos.

“Quando o governo britânico apresentar seu plano de ação no ano que vem, ele precisará detalhar como o Reino Unido conseguirá eliminar totalmente o petróleo e o gás, como já fez com o carvão”, disse a ativista.

Além disso, o governo trabalhista terá que garantir apoio financeiro para que a força de trabalho do Reino Unido se beneficie da transição energética, acrescentou.

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