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Regime sírio segue bombardeando Homs após morte de 46 pessoas

Informações sobre rebeldes mortos pela ditadura no país vieram da Comissão Geral da Revolução Síria

Caricatura do ditador Assad: Agentes secretos sírios cruzaram nas últimas horas a fronteira com o Líbano para sequestrar dois cidadãos de Homs que haviam fugido (Jeff J Mitchell/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2012 às 05h40.

Cairo - As forças do regime sírio continuam nesta quarta-feira a bombardear o reduto opositor de Homs, no centro do país, onde ontem morreram pelo menos 46 pessoas, segundo a Comissão Geral da Revolução Síria.

A organização opositora destacou que entre os falecidos na terça-feira há 18 menores de idade.

Na manhã desta quarta, o Exército ataca com artilharia os bairros de Al Jalidiya e de Al Bayada, enquanto em Al Inshaat a situação é crítica, já que as comunicações e a eletricidade não funcionam e as ruas estão ocupadas pelos tanques das Forças Armadas.

Além disso, os pistoleiros do regime disparam indiscriminadamente e lançam bombas, aterrorizando os habitantes.

A Comissão ressaltou que não se sabe o que está acontecendo em alguns distritos de Homs, uma vez que estão totalmente isolados do resto da cidade.

O grupo acrescentou que agentes dos serviços secretos sírios cruzaram nas últimas horas a fronteira com o Líbano para sequestrar dois cidadãos de Homs que haviam fugido ao país vizinho. A Comissão também acusou o movimento xiita libanês Hisbolá de ter colaborado com os serviços secretos sírios.

Ontem à noite, o líder do Hisbolá, Hassan Nasrallah, negou que sua organização ajude o regime sírio na repressão dos opositores e denunciou que alguns meios da imprensa 'exageram e deformam os fatos'.

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Na manhã desta quarta, o Exército ataca com artilharia os bairros de Al Jalidiya e de Al Bayada, enquanto em Al Inshaat a situação é crítica, já que as comunicações e a eletricidade não funcionam e as ruas estão ocupadas pelos tanques das Forças Armadas.

Além disso, os pistoleiros do regime disparam indiscriminadamente e lançam bombas, aterrorizando os habitantes.

A Comissão ressaltou que não se sabe o que está acontecendo em alguns distritos de Homs, uma vez que estão totalmente isolados do resto da cidade.

O grupo acrescentou que agentes dos serviços secretos sírios cruzaram nas últimas horas a fronteira com o Líbano para sequestrar dois cidadãos de Homs que haviam fugido ao país vizinho. A Comissão também acusou o movimento xiita libanês Hisbolá de ter colaborado com os serviços secretos sírios.

Ontem à noite, o líder do Hisbolá, Hassan Nasrallah, negou que sua organização ajude o regime sírio na repressão dos opositores e denunciou que alguns meios da imprensa 'exageram e deformam os fatos'.

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