Regime sírio quer que terrorismo seja 1º assunto de reunião
A conselheira de presidente sírio disse que a delegação do regime defende que o terrorismo deve ser o primeiro assunto a ser discutido nas negociações
Da Redação
Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 11h52.
Genebra - A conselheira de presidente sírio Bashar al-Assad , Buzaina Shabaan, afirmou nesta quarta-feira que a delegação do regime está disposta a abordar todos os pontos do "Comunicado de Genebra", mas que o terrorismo deve ser o primeiro assunto a ser discutido nas negociações de paz.
"O primeiro ponto do Comunicado de Genebra é parar a violência, que derivou em terrorismo", disse Shabaan ao término da rodada de conversas realiza nesta manhã entre as delegações do governo, oposição e do mediador Lakhdar Brahimi.
A conselheira disse que sua delegação está disposta "a discutir ponto por ponto" todo o conteúdo do comunicado, mas insistiu que o primeiro ponto que se estabelece é o "fim da violência".
Outra proposta do "Comunicado de Genebra" é a formação de um governo transitório na Síria.
"A oposição quer pular diretamente ao ponto do órgão transitório porque a única coisa que querem é estar no governo", criticou a conselheira de Bashar al-Assad.
Para Shabaan, a reunião desta manhã "foi positiva" porque finalmente se falou de terrorismo, embora tenha acusado a oposição de estar apenas "interessada em falar da criação do órgão de governo transitório",
"O primeiro que devemos fazer é parar a violência e o terrorismo antes de lançar um processo político", reiterou.
Segundo a conselheira do presidente sírio, a oposição está tentando "confundir" o povo sobre o conteúdo do Comunicado de Genebra, dando a entender que o documento só estabelece a criação desse órgão.
"Só estão interessados em conseguir um status de poder. Nós estamos interessados é em parar esta terrível tragédia que nossa gente está sofrendo em toda Síria", acrescentou.
A representante do governo também ressaltou que a delegação da oposição deveria incluir mais grupos, algo que, segundo ela, é rejeitado pela Coalizão Nacional Síria (CNFROS), aliança opositora presente em Genebra.
"Só representam uma pequena fração da oposição. Muitos deles estão há anos sem pisar na Síria", afirmou.
Já o porta-voz da delegação que representa a oposição síria, Louay Safi, afirmou que as negociações de paz para a Síria deram hoje um "passo adiante positivo".
Hoje foi o primeiro dia que começamos a falar da criação de um órgão de governo transitório", afirmou Safi.
O porta-voz antecipou que as discussões continuarão nesta tarde, mas com as duas partes conversando separadamente com Brahimi.
Safi afirmou que a delegação do regime "parecia hoje mais preparada" para discutir os pontos do Comunicado de Genebra, que entre outras coisas, estabelece a criação desse órgão transitório.
Genebra - A conselheira de presidente sírio Bashar al-Assad , Buzaina Shabaan, afirmou nesta quarta-feira que a delegação do regime está disposta a abordar todos os pontos do "Comunicado de Genebra", mas que o terrorismo deve ser o primeiro assunto a ser discutido nas negociações de paz.
"O primeiro ponto do Comunicado de Genebra é parar a violência, que derivou em terrorismo", disse Shabaan ao término da rodada de conversas realiza nesta manhã entre as delegações do governo, oposição e do mediador Lakhdar Brahimi.
A conselheira disse que sua delegação está disposta "a discutir ponto por ponto" todo o conteúdo do comunicado, mas insistiu que o primeiro ponto que se estabelece é o "fim da violência".
Outra proposta do "Comunicado de Genebra" é a formação de um governo transitório na Síria.
"A oposição quer pular diretamente ao ponto do órgão transitório porque a única coisa que querem é estar no governo", criticou a conselheira de Bashar al-Assad.
Para Shabaan, a reunião desta manhã "foi positiva" porque finalmente se falou de terrorismo, embora tenha acusado a oposição de estar apenas "interessada em falar da criação do órgão de governo transitório",
"O primeiro que devemos fazer é parar a violência e o terrorismo antes de lançar um processo político", reiterou.
Segundo a conselheira do presidente sírio, a oposição está tentando "confundir" o povo sobre o conteúdo do Comunicado de Genebra, dando a entender que o documento só estabelece a criação desse órgão.
"Só estão interessados em conseguir um status de poder. Nós estamos interessados é em parar esta terrível tragédia que nossa gente está sofrendo em toda Síria", acrescentou.
A representante do governo também ressaltou que a delegação da oposição deveria incluir mais grupos, algo que, segundo ela, é rejeitado pela Coalizão Nacional Síria (CNFROS), aliança opositora presente em Genebra.
"Só representam uma pequena fração da oposição. Muitos deles estão há anos sem pisar na Síria", afirmou.
Já o porta-voz da delegação que representa a oposição síria, Louay Safi, afirmou que as negociações de paz para a Síria deram hoje um "passo adiante positivo".
Hoje foi o primeiro dia que começamos a falar da criação de um órgão de governo transitório", afirmou Safi.
O porta-voz antecipou que as discussões continuarão nesta tarde, mas com as duas partes conversando separadamente com Brahimi.
Safi afirmou que a delegação do regime "parecia hoje mais preparada" para discutir os pontos do Comunicado de Genebra, que entre outras coisas, estabelece a criação desse órgão transitório.