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Regime sírio afirma que mais de 2 mil agentes de segurança morreram na crise

Em carta enviada à Assembleia Geral e ao Conselho de Segurança das ONU, o regime classificou como 'enganosos' os relatórios do órgão

As autoridades sírias condenaram os relatórios da ONU e disseram que eles foram preparados 'de forma politizada' e 'sem objetividade' (Joseph Eid/AFP)
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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2011 às 15h00.

Cairo - O governo sírio indicou que mais de 2 mil membros do Exército e as forças de segurança morreram no país devido a ataques de 'grupos terroristas' na crise nacional dos últimos meses, informa nesta quinta-feira a agência oficial de notícias 'Sana'.

Em carta enviada à Assembleia Geral e ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, o regime sírio classificou como 'enganosos' os relatórios da alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, que cifrou em mais de 5 mil os mortos pela repressão governamental desde que explodiram os protestos em março passado.

Os relatórios emitidos por este organismo, sustentou o governo, ignoraram a existência de grupos armados que assassinam inocentes e que também têm como alvos o Exército, forças de segurança, intelectuais e cientistas sírios.

Ele lembrou que, em junho passado, Navi Pillay foi informada que mais de 260 soldados das forças de segurança tinham morrido em ataques armados 'para chamar a atenção de que o que acontece na Síria não é pacífico'.

As autoridades sírias condenaram os relatórios da ONU e disseram que eles foram preparados 'de forma politizada' e 'sem objetividade', de acordo com as 'agendas de países específicos que desejam destruir a Síria e uma intervenção militar com a desculpa de proteger os civis'.

'Eles fecham os olhos para as grandes violações de direitos humanos cometidas pelos grupos terroristas e pelos milhões de dólares, armas e apoios que estes recebem', indica o comunicado, que reitera a colaboração das autoridades sírias com os organismos internacionais.

O envio desta carta coincide com a chegada do primeiro grupo de observadores da Liga Árabe encarregado de comprovar o cumprimento do acordo feito com as autoridades sírias que prevê acabar com a crise do país.

Esta proposta estipula, entre outros pontos, a cessação da violência, a retirada das tropas das cidades e a libertação dos presos durante os protestos.

Além disso, os grupos opositores alertaram sobre a escalada de violência que atinge o país nos últimos dias, com a morte de centenas de pessoas em consequência da repressão do regime.

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Cairo - O governo sírio indicou que mais de 2 mil membros do Exército e as forças de segurança morreram no país devido a ataques de 'grupos terroristas' na crise nacional dos últimos meses, informa nesta quinta-feira a agência oficial de notícias 'Sana'.

Em carta enviada à Assembleia Geral e ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, o regime sírio classificou como 'enganosos' os relatórios da alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, que cifrou em mais de 5 mil os mortos pela repressão governamental desde que explodiram os protestos em março passado.

Os relatórios emitidos por este organismo, sustentou o governo, ignoraram a existência de grupos armados que assassinam inocentes e que também têm como alvos o Exército, forças de segurança, intelectuais e cientistas sírios.

Ele lembrou que, em junho passado, Navi Pillay foi informada que mais de 260 soldados das forças de segurança tinham morrido em ataques armados 'para chamar a atenção de que o que acontece na Síria não é pacífico'.

As autoridades sírias condenaram os relatórios da ONU e disseram que eles foram preparados 'de forma politizada' e 'sem objetividade', de acordo com as 'agendas de países específicos que desejam destruir a Síria e uma intervenção militar com a desculpa de proteger os civis'.

'Eles fecham os olhos para as grandes violações de direitos humanos cometidas pelos grupos terroristas e pelos milhões de dólares, armas e apoios que estes recebem', indica o comunicado, que reitera a colaboração das autoridades sírias com os organismos internacionais.

O envio desta carta coincide com a chegada do primeiro grupo de observadores da Liga Árabe encarregado de comprovar o cumprimento do acordo feito com as autoridades sírias que prevê acabar com a crise do país.

Esta proposta estipula, entre outros pontos, a cessação da violência, a retirada das tropas das cidades e a libertação dos presos durante os protestos.

Além disso, os grupos opositores alertaram sobre a escalada de violência que atinge o país nos últimos dias, com a morte de centenas de pessoas em consequência da repressão do regime.

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