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Reestruturação da dívida grega não é opção para UE

O comissário europeu de Assuntos Econômicos da instituição descartou a reestruturação dos planos da União Europeia

O comissário Olli Rehn argumentou que a provável falta de acesso da Grécia a programas de financiamento levará a "decisões difíceis" (Chung Sung-Jun/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2011 às 12h03.

Nova York - Uma reestruturação da dívida soberana grega "não faz parte" das opções da União Europeia (UE) para resolver a crise financeira da Grécia, indicou o comissário europeu de Assuntos Econômicos, Olli Rehn, nesta quarta-feira em Nova York.

"Uma reestruturação não faz parte de nosso plano", disse Rehn em uma apresentação dedicada a "dívida, governança e crescimento" na Zona do Euro feita no Conselho de Relações Exteriores, com sede em Nova York.

"Reestruturar de qualquer jeito não vai resolver os problemas fundamentais da Grécia", insistiu.

Rehn afirmou que as dificuldades que a Grécia tem para sanear suas contas e ter acesso aos mercados financeiros levam a "difíceis soluções em junho" por parte da UE para ver como ajuda o país a evitar um défault.

"Apesar dos significativos resultados para reduzir o défict fiscal obtidos a partir da primavera (hemisfério norte) do ano passado, a Grécia provavelmente não vai poder ter acesso aos mercados de financiamento até o início do próximo ano, como previa o programa da UE-FMI", disse Rehn.

"Isto leva a difíceis decisões em junho", acrescentou, referindo-se às atuais discussões dentro da União Europeia para estabelecer uma forma de ajuda à Grécia para que evite um défault.

Um grupo de especialistas do Banco Central Europeu (BCE), do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da Comissão Europeia está atualmente realizando uma auditoria no país, em plena crise de suas finanças públicas.

Os resultados desse relatório serão decisivos para uma nova entrega de 12 bilhões de euros do empréstimo de 110 bilhões para a Grécia estabelecido há um ano.

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"Uma reestruturação não faz parte de nosso plano", disse Rehn em uma apresentação dedicada a "dívida, governança e crescimento" na Zona do Euro feita no Conselho de Relações Exteriores, com sede em Nova York.

"Reestruturar de qualquer jeito não vai resolver os problemas fundamentais da Grécia", insistiu.

Rehn afirmou que as dificuldades que a Grécia tem para sanear suas contas e ter acesso aos mercados financeiros levam a "difíceis soluções em junho" por parte da UE para ver como ajuda o país a evitar um défault.

"Apesar dos significativos resultados para reduzir o défict fiscal obtidos a partir da primavera (hemisfério norte) do ano passado, a Grécia provavelmente não vai poder ter acesso aos mercados de financiamento até o início do próximo ano, como previa o programa da UE-FMI", disse Rehn.

"Isto leva a difíceis decisões em junho", acrescentou, referindo-se às atuais discussões dentro da União Europeia para estabelecer uma forma de ajuda à Grécia para que evite um défault.

Um grupo de especialistas do Banco Central Europeu (BCE), do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da Comissão Europeia está atualmente realizando uma auditoria no país, em plena crise de suas finanças públicas.

Os resultados desse relatório serão decisivos para uma nova entrega de 12 bilhões de euros do empréstimo de 110 bilhões para a Grécia estabelecido há um ano.

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