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Redes sociais amplificam ameaça terrorista, diz CIA

Redes sociais e outras tecnologias estão tornando cada vez mais difícil o combate a militantes, disse o diretor da Agência Central de Inteligência americana

Redes Sociais: "a ameaça geral do terrorismo é bastante amplificada pelo mundo interconectado de hoje", diz a CIA (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de março de 2015 às 22h15.

Washington - Redes sociais e outras tecnologias estão tornando cada vez mais difícil o combate a militantes que usam tais recursos para compartilhar informações e conduzir operações, disse o diretor da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos ( CIA ) nesta sexta-feira.

O diretor da CIA, John Brennan, disse em um discurso em Nova York que tais comunicações agravam o desafio de lidar com ameaças e ataques difusos ao redor do mundo, perpetrados por grupos como o Estado Islâmico, também conhecido como ISIL, entre outros.

"Novas tecnologias podem ajudar grupos como o ISIL a coordenar operações, atrair novos recrutas, disseminar propaganda e inspirar simpatizantes ao redor do mundo a agirem em nome do grupo", disse Brennan, referindo-se ao grupo extremista que assumiu o controle de faixas dos territórios da Síria e do Iraque.

"A ameaça geral do terrorismo é bastante amplificada pelo mundo interconectado de hoje em que um incidente em um canto do globo pode instantaneamente causar uma reação de milhares a quilômetros de distância; e onde um extremista solitário pode entrar online e aprender a conduzir um ataque sem nunca ter saído de casa", disse Brennan.

Ao falar ao Conselho de Relações Exteriores, Brennan citou uma recente onda de ataques, incluindo os atentados contra o jornal semanal francês Charlie Hebdo, uma escola paquistanesa e um café em Copenhagen, na Dinamarca.

"Esses ataques ressaltam uma tendência perturbadora, que temos monitorado há algum tempo: a emergência de uma ameaça terrorista que está cada vez mais descentralizada, difícil de rastrear e difícil de impedir”, disse ele.

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O diretor da CIA, John Brennan, disse em um discurso em Nova York que tais comunicações agravam o desafio de lidar com ameaças e ataques difusos ao redor do mundo, perpetrados por grupos como o Estado Islâmico, também conhecido como ISIL, entre outros.

"Novas tecnologias podem ajudar grupos como o ISIL a coordenar operações, atrair novos recrutas, disseminar propaganda e inspirar simpatizantes ao redor do mundo a agirem em nome do grupo", disse Brennan, referindo-se ao grupo extremista que assumiu o controle de faixas dos territórios da Síria e do Iraque.

"A ameaça geral do terrorismo é bastante amplificada pelo mundo interconectado de hoje em que um incidente em um canto do globo pode instantaneamente causar uma reação de milhares a quilômetros de distância; e onde um extremista solitário pode entrar online e aprender a conduzir um ataque sem nunca ter saído de casa", disse Brennan.

Ao falar ao Conselho de Relações Exteriores, Brennan citou uma recente onda de ataques, incluindo os atentados contra o jornal semanal francês Charlie Hebdo, uma escola paquistanesa e um café em Copenhagen, na Dinamarca.

"Esses ataques ressaltam uma tendência perturbadora, que temos monitorado há algum tempo: a emergência de uma ameaça terrorista que está cada vez mais descentralizada, difícil de rastrear e difícil de impedir”, disse ele.

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