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Rebeldes sírios dizem ter capturado represa estratégica

Rebeldes assumiram o controle da principal usina hidrelétrica do país, no rio Eufrates, impondo um golpe estratégico ao presidente Bashar al Assad


	Prédios destruídos pelos ativistas: antes, os insurgentes haviam varrido a vizinha cidade de Tabqa, rebatizada de Al Thawra (Revolução)
 (Bassam Al-Erbeeni/Shaam News Network/Reuters)

Prédios destruídos pelos ativistas: antes, os insurgentes haviam varrido a vizinha cidade de Tabqa, rebatizada de Al Thawra (Revolução) (Bassam Al-Erbeeni/Shaam News Network/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2013 às 10h18.

Beirute - Rebeldes sírios assumiram o controle da principal usina hidrelétrica do país, no rio Eufrates, impondo um golpe estratégico ao presidente Bashar al Assad, segundo ativistas.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos e outros ativistas sírios disseram que combatentes islâmicos capturaram os acessos à represa, mas não entraram na principal sala de operações, e a usina continua funcionando.

Antes, os insurgentes haviam varrido a vizinha cidade de Tabqa, rebatizada de Al Thawra (Revolução) pelos governantes do país. Uma estátua do pai e antecessor do atual presidente, o falecido Hafez al Assad, foi incendiada na cidade, conforme mostraram imagens em vídeo.

Outro vídeo divulgado pela internet mostrou o que ativistas disseram ser uma base abandonada da Segurança da Força Aérea vizinha à barragem, e instalações do Exército nos arredores da cidade.

"A represa estava protegida por uma bateria de artilharia e muitas unidades de inteligência. Os rebeldes avançaram sobre eles numa ofensiva-relâmpago ontem, dominando suas posições e capturando muitos militares", disse Abu Ziad Teif, ativista da oposição que mantém contato com rebeldes na área.

Ele disse que não estava claro se os rebeldes seriam capazes de manter a usina em operação, e se restavam suficientes funcionários para isso no local. Cortes de energia foram relatados na devastada cidade de Aleppo, que é parcialmente abastecida por essa usina.

Rami Abdulrahman, do Observatório Sírio de Direitos Humanos, com sede na Grã-Bretanha, descreveu o rápido colapso das forças de Assad em Tabqa e nos arredores da usina como um dos maiores reveses estratégicos de Assad em 22 meses de conflito na Síria.

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