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Da Redação
Publicado em 4 de janeiro de 2012 às 10h48.
Berlim - Rebeldes sírios denunciaram a presença em seu país de mercenários iranianos, supostamente membros da Guarda Revolucionária, que participam das operações repressoras contra a população pelo regime de Damasco.
A revista alemã 'Stern' publicará em sua próxima edição declarações do coronel Abdul Razak Tlas, comandante dos rebeldes e desertor do Exército sírio, nas quais anuncia a captura de cinco homens com passaportes iranianos por uma brigada do chamado 'Exército Livre'.
A revista publicará ainda imagens da documentação apreendida dos cinco supostos mercenários iranianos, que foram detidos disfarçados de lixeiros em uma das regiões de combate entre os rebeldes e as forças de segurança sírias.
Os detidos portavam dinheiro de seu país, fotografias com uniformes iranianos, além de um documento que identificava um deles como oficial da Guarda Revolucionária do Irã.
Abdul Razak Tlas, de 25 anos e um dos primeiros oficiais a deixar o Exército regular sírio, em junho do ano passado, afirmou na revista que suas tropas controlam o bairro de Baba Amr na cidade de Homs.
Sobrinho do antigo ministro da Defesa Mustafa Tlas, o coronel rebelde destacou na 'Stern' que no bairro sob seu controle funciona um hospital clandestino, já que nas clínicas regulares os manifestantes feridos são submetidos a torturas com frequência.