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Rebeldes líbios em portos se recusam a negociar com premiê

Líbios que ocupam portos petrolíferos importantes disseram que não negociarão com o novo primeiro-ministro, classificando-o como "ilegítimo"

Porto de petróleo na Líbia: premiê predecessor firmou um acordo com rebeldes para reabrir quatro portos petrolíferos, mas até o momento apenas os dois menores, foram entregues ao governo (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2014 às 09h48.

Benghazi - Rebeldes líbios que ocupam portos petrolíferos importantes no leste do país membro da Opec disseram nesta quarta-feira que não negociarão com o novo primeiro-ministro Ahmed Maiteeq, classificando-o como "ilegítimo".

O predecessor de Maiteeq, Abdullah al-Thinni, firmou um acordo com os rebeldes para reabrir quatro portos petrolíferos no leste, mas até o momento apenas Hariga e Zueitina, os menores, foram entregues às forças do governo.

Ambos os lados concordaram em continuar as negociações sobre a reabertura dos maiores terminais exportadores, os de Ras Lanuf e Es Sider. Mas as declarações dos rebeldes nesta quarta sugere que tais esforços podem ter chegado a um impasse.

"Maiteeq chegou ao poder ilegalmente", disse o porta-voz dos rebeldes Ali Hasi, sem mais explicações.

Maiteeq foi empossado no domingo, após uma caótica eleição no parlamento.

O país do norte da África está imerso na agitação social desde que a derrubada do líder autoritário Muammar Gaddafi. O governo e Exército líbios têm encontrado dificuldades para afirmar sua autoridade sobre um país ainda tomado por milícias armadas e rivais entre si.

Uma onda de invasões de portos exportadores e campos de petróleo por toda Líbia provocou um corte na produção, que era de 1,4 milhão de barris por dia em meados do ano passado e passou a 250 mil bpd.

Em mais um sinal de distúrbios, a maior parte do tráfego aéreo do aeroporto de Benghazi foi interrompida após uma briga entre funcionários.

As duas principais companhias aéreas locais cancelaram seus voos depois que um membro da equipe de solo tentou embarcar clandestinamente dois chadianos sem passaporte, disseram autoridades aeroportuárias.

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Benghazi - Rebeldes líbios que ocupam portos petrolíferos importantes no leste do país membro da Opec disseram nesta quarta-feira que não negociarão com o novo primeiro-ministro Ahmed Maiteeq, classificando-o como "ilegítimo".

O predecessor de Maiteeq, Abdullah al-Thinni, firmou um acordo com os rebeldes para reabrir quatro portos petrolíferos no leste, mas até o momento apenas Hariga e Zueitina, os menores, foram entregues às forças do governo.

Ambos os lados concordaram em continuar as negociações sobre a reabertura dos maiores terminais exportadores, os de Ras Lanuf e Es Sider. Mas as declarações dos rebeldes nesta quarta sugere que tais esforços podem ter chegado a um impasse.

"Maiteeq chegou ao poder ilegalmente", disse o porta-voz dos rebeldes Ali Hasi, sem mais explicações.

Maiteeq foi empossado no domingo, após uma caótica eleição no parlamento.

O país do norte da África está imerso na agitação social desde que a derrubada do líder autoritário Muammar Gaddafi. O governo e Exército líbios têm encontrado dificuldades para afirmar sua autoridade sobre um país ainda tomado por milícias armadas e rivais entre si.

Uma onda de invasões de portos exportadores e campos de petróleo por toda Líbia provocou um corte na produção, que era de 1,4 milhão de barris por dia em meados do ano passado e passou a 250 mil bpd.

Em mais um sinal de distúrbios, a maior parte do tráfego aéreo do aeroporto de Benghazi foi interrompida após uma briga entre funcionários.

As duas principais companhias aéreas locais cancelaram seus voos depois que um membro da equipe de solo tentou embarcar clandestinamente dois chadianos sem passaporte, disseram autoridades aeroportuárias.

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