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Rebeldes infligem revés ao exército sírio

Segundo o OSDH, jihadistas e rebeldes sírios tomaram Morek, a única localidade sob controle do regime na estrada entre Aleppo e Hama

Destruição causada por ataque com foguetes do regime sírio em Duma, na Síria: "Entre as vítimas estão uma mulher e duas crianças", de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) (Reutes / Bassam Khabieh)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2015 às 15h54.

Os rebeldes sírios infligiram um sério revés ao Exército de Damasco ao se apoderarem, nesta quinta-feira, da única localidade que o regime controlava na estrada entre Aleppo e Hama, apesar do apoio da aviação russa e dos combatentes sírios e do Hezbollah.

Na fronteira com o Iraque, ao menos 22 civis e vários jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) morreram nesta quinta durante ataques aéreos contra posições dos terroristas na cidade de Bukamal.

"Entre as vítimas estão uma mulher e duas crianças", de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Segundo o OSDH, jihadistas e rebeldes sírios tomaram Morek, a única localidade sob controle do regime na estrada entre Aleppo e Hama.

Os jihadistas do "Jund al-Aqsa e grupos de oposição tomaram Morek após uma ofensiva violenta", indicou o OSDH.

O grupo confirmou no Twitter a tomada da cidade.

Esta derrota das forças do governo ocorre um dia depois da retomada de um trecho da estrada entre Homs e Aleppo, que passou duas semanas sob controle parcial do EI.

Segundo o OSDH, os combates continuam no sul e leste da cidade. Dezenas de soldados do regime morreram ou ficaram feridos na ofensiva.

"Há combates em curso nos arredores de Morek", informou à AFP uma fonte da segurança síria.

Morek mudou de mãos várias vezes nos quatro anos de guerra síria, mas as forças do governo retomaram seu controle em outubro de 2014.

Em 7 de outubro, as forças sírias, com a ajuda de combatentes do Hezbollah libanês e militares iranianos e afegãos, lançaram uma ofensiva com o apoio da aviação russa para reconquistar a estrada.

Além disso, em Arsal, uma cidade na fronteira leste do Líbano com a Síria, ao menos seis pessoas morreram e seis ficaram feridas em um atentado suicida contra a sede do Conselho dos Ulemás (sunitas).

"Um suicida entrou no local no momento em que ocorria uma reunião do Comitê dos Ulemás de Qalamun, que reúne os xeques (dignitários religiosos) sírios, matando cinco participantes e ferindo outros seis", indicou a fonte.

Este comitê de Ulemás sírios trata de temas religiosos e da ajuda a refugiados na cidade. O vice-presidente do comitê, Omar al-Halabi, está entre os mortos.

A maioria dos habitantes de Arsal e sua região são sunitas partidários da rebelião síria contra o regime do presidente sírio, Bashar al-Assad. Os demais são quase todos xiitas.

Arsal acolhe dezenas de milhares de refugiados sírios e na zona montanhosa da fronteira há bases da rebelião síria.

No ano passado, os jihadistas tomaram a cidade por um curto período de tempo após lançar um ataque a partir do lado sírio da região e sequestraram dezenas de membros das forças de segurança libanesas.

Desde então, quatro foram mortos e 25 policiais e soldados seguem reféns dos jihadistas da Frente al-Nosra, o ramo sírio da Al- Qaeda, e do Estado Islâmico.

Nesse contexto, a Rússia posicionou na Síria sistemas de mísseis antiaéreos para proteger suas tropas, informou o comandante da força aérea russa, Viktor Bondarev.

"Calculamos todas as ameaças possíveis. Enviamos caças, bombardeiros, helicópteros e também sistema de mísseis antiaéreos", afirmou Bondarev em entrevista ao jornal russo Komsomolskaïa Pravda.

No final de setembro, o comandante das forças da Otan na Europa, Philip Breedlove, criticou essa mobilização,dizendo que o era inútil para lutar contra o Estado Islâmico (EI) e que visava apenas proteger o presidente sírio Bashar al Assad .

Bondarev não disse que tipo de sistema de mísseis foi posicionado na Síria.

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Os rebeldes sírios infligiram um sério revés ao Exército de Damasco ao se apoderarem, nesta quinta-feira, da única localidade que o regime controlava na estrada entre Aleppo e Hama, apesar do apoio da aviação russa e dos combatentes sírios e do Hezbollah.

Na fronteira com o Iraque, ao menos 22 civis e vários jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) morreram nesta quinta durante ataques aéreos contra posições dos terroristas na cidade de Bukamal.

"Entre as vítimas estão uma mulher e duas crianças", de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Segundo o OSDH, jihadistas e rebeldes sírios tomaram Morek, a única localidade sob controle do regime na estrada entre Aleppo e Hama.

Os jihadistas do "Jund al-Aqsa e grupos de oposição tomaram Morek após uma ofensiva violenta", indicou o OSDH.

O grupo confirmou no Twitter a tomada da cidade.

Esta derrota das forças do governo ocorre um dia depois da retomada de um trecho da estrada entre Homs e Aleppo, que passou duas semanas sob controle parcial do EI.

Segundo o OSDH, os combates continuam no sul e leste da cidade. Dezenas de soldados do regime morreram ou ficaram feridos na ofensiva.

"Há combates em curso nos arredores de Morek", informou à AFP uma fonte da segurança síria.

Morek mudou de mãos várias vezes nos quatro anos de guerra síria, mas as forças do governo retomaram seu controle em outubro de 2014.

Em 7 de outubro, as forças sírias, com a ajuda de combatentes do Hezbollah libanês e militares iranianos e afegãos, lançaram uma ofensiva com o apoio da aviação russa para reconquistar a estrada.

Além disso, em Arsal, uma cidade na fronteira leste do Líbano com a Síria, ao menos seis pessoas morreram e seis ficaram feridas em um atentado suicida contra a sede do Conselho dos Ulemás (sunitas).

"Um suicida entrou no local no momento em que ocorria uma reunião do Comitê dos Ulemás de Qalamun, que reúne os xeques (dignitários religiosos) sírios, matando cinco participantes e ferindo outros seis", indicou a fonte.

Este comitê de Ulemás sírios trata de temas religiosos e da ajuda a refugiados na cidade. O vice-presidente do comitê, Omar al-Halabi, está entre os mortos.

A maioria dos habitantes de Arsal e sua região são sunitas partidários da rebelião síria contra o regime do presidente sírio, Bashar al-Assad. Os demais são quase todos xiitas.

Arsal acolhe dezenas de milhares de refugiados sírios e na zona montanhosa da fronteira há bases da rebelião síria.

No ano passado, os jihadistas tomaram a cidade por um curto período de tempo após lançar um ataque a partir do lado sírio da região e sequestraram dezenas de membros das forças de segurança libanesas.

Desde então, quatro foram mortos e 25 policiais e soldados seguem reféns dos jihadistas da Frente al-Nosra, o ramo sírio da Al- Qaeda, e do Estado Islâmico.

Nesse contexto, a Rússia posicionou na Síria sistemas de mísseis antiaéreos para proteger suas tropas, informou o comandante da força aérea russa, Viktor Bondarev.

"Calculamos todas as ameaças possíveis. Enviamos caças, bombardeiros, helicópteros e também sistema de mísseis antiaéreos", afirmou Bondarev em entrevista ao jornal russo Komsomolskaïa Pravda.

No final de setembro, o comandante das forças da Otan na Europa, Philip Breedlove, criticou essa mobilização,dizendo que o era inútil para lutar contra o Estado Islâmico (EI) e que visava apenas proteger o presidente sírio Bashar al Assad .

Bondarev não disse que tipo de sistema de mísseis foi posicionado na Síria.

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