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Rebeldes Houthis tomam cidade no Iêmen

Áden, a 200 quilômetros de Sanaa, passou a ser comandada pelos Houthis após duas semanas de duras batalhas

Houthis: eles acusam governo de falhar na luta contra a Al Qaeda e juraram combatê-la (Khaled Abdullah/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 14h28.

Áden - Os rebeldes xiitas do Iêmen que estão no comando da capital, Sanaa, invadiram e tomaram o controle de uma das maiores cidades do país, informou o governo nesta quarta-feira.

Áden, a 200 quilômetros de Sanaa, passou a ser comandada pelos Houthis após duas semanas de duras batalhas.

A cidade já havia sido atacada pela Al Qaeda no início do mês passado, quando os militantes invadiram um edifício da polícia local e defenderam sua posição durante horas antes de recuarem para as montanhas.

Os membros da Al Qaeda são inimigos dos Houthis, como são conhecidos os xiitas.

Os Houthis acusam o governo central de falhar na luta contra a organização terrorista e juraram combatê-la por conta própria.

Nessa tentativa, os rebeldes já conquistaram a capital do país e diversas outras regiões do Iêmen.

Eles seguem um braço do Islã xiita que praticamente só é encontrado no país.

Seus fiéis compõem cerca de 30% da população nacional e suspeita-se que o comando do movimento tenha relações com o Irã.

Para tentar conter o avanço das forças rebeldes, os Estados Unidos pediram ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para impor proibir que líderes responsabilizados pela instabilidade no país possam viajar e bloquear os seus ativos.

Eles são o ex-presidente Ali Abdullah Saleh, aliado dos Houthis, e dois líderes da etnia.

Para que as sanções sejam impostas, é preciso aprovação dos 15 membros do conselho. Segundo um diplomata do Iêmen que pediu para não ser identificado, os países terão até esta sexta-feira para fazer objeções ao pedido.

Contudo, ele acredita que há consenso entre as nações do envolvimento de Saleh e dos Houthis em uma tentativa de golpe no atual governo.

Fonte: Associated Press.

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A cidade já havia sido atacada pela Al Qaeda no início do mês passado, quando os militantes invadiram um edifício da polícia local e defenderam sua posição durante horas antes de recuarem para as montanhas.

Os membros da Al Qaeda são inimigos dos Houthis, como são conhecidos os xiitas.

Os Houthis acusam o governo central de falhar na luta contra a organização terrorista e juraram combatê-la por conta própria.

Nessa tentativa, os rebeldes já conquistaram a capital do país e diversas outras regiões do Iêmen.

Eles seguem um braço do Islã xiita que praticamente só é encontrado no país.

Seus fiéis compõem cerca de 30% da população nacional e suspeita-se que o comando do movimento tenha relações com o Irã.

Para tentar conter o avanço das forças rebeldes, os Estados Unidos pediram ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para impor proibir que líderes responsabilizados pela instabilidade no país possam viajar e bloquear os seus ativos.

Eles são o ex-presidente Ali Abdullah Saleh, aliado dos Houthis, e dois líderes da etnia.

Para que as sanções sejam impostas, é preciso aprovação dos 15 membros do conselho. Segundo um diplomata do Iêmen que pediu para não ser identificado, os países terão até esta sexta-feira para fazer objeções ao pedido.

Contudo, ele acredita que há consenso entre as nações do envolvimento de Saleh e dos Houthis em uma tentativa de golpe no atual governo.

Fonte: Associated Press.

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