Rebeldes se mostram favoráveis a nova trégua no Iêmen
Representante responsabilizou os países da coalizão pelas "consequências trágicas que terá uma nova agressão contra o povo iemenita"
Da Redação
Publicado em 19 de maio de 2015 às 10h57.
Sana - A milícia rebelde xiita dos houthis se mostrou propícia nesta terça-feira a acordar uma nova trégua com a coalizão liderada por Riad para pôr fim ao bloqueio e aos ataques aéreos no Iêmen , uma possibilidade levantada pela Arábia Saudita.
O presidente do Comitê Revolucionário Supremo -a máxima instância de poder dos houthis-, Mohammed Ali al Houthi, ressaltou "a importância de tratar com um positivismo maior os esforços humanitários que pretendem acabar com o bloqueio imposto pela coalizão ao Iêmen".
Em entrevista à agência de notícias iemenita "Saba", Al Houthi responsabilizou os países da coalizão pelas "consequências trágicas que terá uma nova agressão contra o povo iemenita".
Ontem, o ministro saudita das Relações Exteriores, Adel al Yobeir, assegurou que o respeito da trégua no Iêmen por parte dos países da coalizão militar está vinculado ao compromisso dos rebeldes houthis e de seus aliados a não quebrá-la.
Em 12 de maio, entrou em vigor uma trégua humanitária de cinco dias, que terminou na noite de domingo, sem que fora renovada.
Horas antes de vencer esse prazo, o enviado especial da ONU para o Iêmen, Ismail Ould al Sheikh Ahmed, pediu em vão desde Riad às partes envolvidas no conflito sua renovação por outros cinco dias.
Nesse mesmo dia, o porta-voz das Forças Armadas iemenitas, Sharaf Luqman, leal aos houthis, se pronunciou também a favor desta opção: "Nós tratamos positivamente qualquer iniciativa de cessação da agressão (...) Damos as boas-vindas à chamada do enviado da ONU".
Nos dois dias posteriores ao fim da trégua foram reatados os bombardeios da coalizão contra as posições dos houthis e os combates entre ambos os grupos.
Sana - A milícia rebelde xiita dos houthis se mostrou propícia nesta terça-feira a acordar uma nova trégua com a coalizão liderada por Riad para pôr fim ao bloqueio e aos ataques aéreos no Iêmen , uma possibilidade levantada pela Arábia Saudita.
O presidente do Comitê Revolucionário Supremo -a máxima instância de poder dos houthis-, Mohammed Ali al Houthi, ressaltou "a importância de tratar com um positivismo maior os esforços humanitários que pretendem acabar com o bloqueio imposto pela coalizão ao Iêmen".
Em entrevista à agência de notícias iemenita "Saba", Al Houthi responsabilizou os países da coalizão pelas "consequências trágicas que terá uma nova agressão contra o povo iemenita".
Ontem, o ministro saudita das Relações Exteriores, Adel al Yobeir, assegurou que o respeito da trégua no Iêmen por parte dos países da coalizão militar está vinculado ao compromisso dos rebeldes houthis e de seus aliados a não quebrá-la.
Em 12 de maio, entrou em vigor uma trégua humanitária de cinco dias, que terminou na noite de domingo, sem que fora renovada.
Horas antes de vencer esse prazo, o enviado especial da ONU para o Iêmen, Ismail Ould al Sheikh Ahmed, pediu em vão desde Riad às partes envolvidas no conflito sua renovação por outros cinco dias.
Nesse mesmo dia, o porta-voz das Forças Armadas iemenitas, Sharaf Luqman, leal aos houthis, se pronunciou também a favor desta opção: "Nós tratamos positivamente qualquer iniciativa de cessação da agressão (...) Damos as boas-vindas à chamada do enviado da ONU".
Nos dois dias posteriores ao fim da trégua foram reatados os bombardeios da coalizão contra as posições dos houthis e os combates entre ambos os grupos.