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Rebeldes de Alepo impõem condições para aceitar plano da ONU

Rebeldes impõem 4 condições para aceitar plano de mediador internacional para acabar com a violência na cidade síria

Um homem do exército rebelde sírio atira em Alepo (REUTERS/Jalal Al-Mamo)
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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2014 às 08h11.

Beirute - O Conselho Militar do Exército Livre Sírio (ELS) na cidade de Alepo impôs quatro condições para aceitar o plano apresentado pelo mediador internacional Staffan de Mistura para acabar com a violência na cidade, disse nesta quarta-feira à agência Efe um porta-voz dos insurgentes.

A fonte, que pediu o anonimato, assinalou que as condições são "a entrega dos criminosos de guerra que tenham usado armas químicas contra civis, a saída das milícias terroristas sectárias da Síria , o fim dos bombardeios aéreos do regime e a dos detidos em prisões governamentais".

O porta-voz do Escritório de Informação do Conselho Militar do ELS em Alepo destacou que o comandante rebelde nesta população, o general Zaher al Sakat, deixou "claro" que não dará sinal verde à iniciativa se esses requisitos não forem cumpridos, embora esteja convencido que o regime não os aceitará.

Mistura encerrou ontem uma visita de três dias à Síria, onde se reuniu com o presidente Bashar al Assad e o ministro das Relações Exteriores, Walid Muallem, para apresentar o que ele denominou de "plano de ação" para "congelar" a luta em áreas determinadas.

O enviado da ONU para a Síria sugeriu que a proposta começasse a ser aplicada em Alepo, dividida em bairros nas mãos do regime e da oposição, e caso funcione estendê-la para outras partes da Síria.

Assad considerou a iniciativa "digna de estudo" e afirmou que "se tratará de trabalhar para conseguir seus objetivos".

O porta-voz rebelde disse que não sabe se Mistura ou a ONU já iniciaram contatos com os insurgentes em Alepo.

Além de visitar Damasco, De Mistura viajou na segunda-feira a Homs, no centro do país, onde se reuniu com uma delegação dos rebeldes que permanecem no bairro de Al Waer, o único reduto opositor no coração desta cidade.

Mais de 200 mil pessoas morreram na Síria desde o início do conflito, em março de 2011, segundo a ONU.

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A fonte, que pediu o anonimato, assinalou que as condições são "a entrega dos criminosos de guerra que tenham usado armas químicas contra civis, a saída das milícias terroristas sectárias da Síria , o fim dos bombardeios aéreos do regime e a dos detidos em prisões governamentais".

O porta-voz do Escritório de Informação do Conselho Militar do ELS em Alepo destacou que o comandante rebelde nesta população, o general Zaher al Sakat, deixou "claro" que não dará sinal verde à iniciativa se esses requisitos não forem cumpridos, embora esteja convencido que o regime não os aceitará.

Mistura encerrou ontem uma visita de três dias à Síria, onde se reuniu com o presidente Bashar al Assad e o ministro das Relações Exteriores, Walid Muallem, para apresentar o que ele denominou de "plano de ação" para "congelar" a luta em áreas determinadas.

O enviado da ONU para a Síria sugeriu que a proposta começasse a ser aplicada em Alepo, dividida em bairros nas mãos do regime e da oposição, e caso funcione estendê-la para outras partes da Síria.

Assad considerou a iniciativa "digna de estudo" e afirmou que "se tratará de trabalhar para conseguir seus objetivos".

O porta-voz rebelde disse que não sabe se Mistura ou a ONU já iniciaram contatos com os insurgentes em Alepo.

Além de visitar Damasco, De Mistura viajou na segunda-feira a Homs, no centro do país, onde se reuniu com uma delegação dos rebeldes que permanecem no bairro de Al Waer, o único reduto opositor no coração desta cidade.

Mais de 200 mil pessoas morreram na Síria desde o início do conflito, em março de 2011, segundo a ONU.

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