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Reatores devem ser ligados para salvar empregos, diz premiê japonês

Decisão -que deve ser confirmada em uma reunião com ministros- vai diminuir as preocupações sobre uma possível falta de energia entre empresas da região

Medida pode afetar o já abatido apoio dos eleitores a reeleição do primeiro ministro (Kazuhiro Nogi/AFP)
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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2012 às 12h59.

Tóquio- O primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, disse nesta sexta-feira que decidiu que dois reatores nucleares parados no oeste do Japão devem ser religados para proteger os empregos e evitar danos à economia, acrescentando que foram tomadas medidas para prevenir uma repetição do desastre de Fukushima.

A decisão -que deve ser confirmada em uma reunião com ministros- vai diminuir as preocupações sobre uma possível falta de energia entre empresas da região, incluindo as gigantes do setor eletrônico Panasonic e Sharp, que enfrentam dificuldades.

Mas a medida, vista por muitos como um primeiro passo para a retomada de mais reatores desligados, pode afetar o já abatido apoio dos eleitores a Noda, diante das preocupações com as usinas nucleares após o pior acidente nuclear do mundo em 25 anos ocorrido em Fukushima no ano passado.

Noda disse que o governo confirmou que mesmo se os dois reatores da Kansai Electric Co's na usina de Ohi, em Fukui, ficarem sem energia, como aconteceu em Fukushima, não haverá danos ao centro do reator.

"Eletricidade barata e estável é vital. Se todos os reatores que antes forneciam 30 por cento da eletricidade do Japão ficarem parados, ou desativados, a sociedade japonesa não pode sobreviver", disse Noda, ressaltando a possibilidade de que mais empresas mudem sua produção para o exteriores e que empregos sejam perdidos.

"É minha decisão que os reatores número 3 e número 4 de Ohi sejam religados para proteger o sustento da população", disse Noda. A energia nuclear era responsável por quase 30 por cento da demanda de eletricidade do Japão antes do terremoto e do tsunami do ano passado que atingiram Fukushima.

Todos os 50 reatores do país foram desligados desde então, provocando riscos de falta de energia principalmente na metrópole de Osaka, no oeste, e em outras regiões atendidas pela Kansai Electric Power Co's (Reportagem de Linda Sieg e Kaori Kaneko)

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A decisão -que deve ser confirmada em uma reunião com ministros- vai diminuir as preocupações sobre uma possível falta de energia entre empresas da região, incluindo as gigantes do setor eletrônico Panasonic e Sharp, que enfrentam dificuldades.

Mas a medida, vista por muitos como um primeiro passo para a retomada de mais reatores desligados, pode afetar o já abatido apoio dos eleitores a Noda, diante das preocupações com as usinas nucleares após o pior acidente nuclear do mundo em 25 anos ocorrido em Fukushima no ano passado.

Noda disse que o governo confirmou que mesmo se os dois reatores da Kansai Electric Co's na usina de Ohi, em Fukui, ficarem sem energia, como aconteceu em Fukushima, não haverá danos ao centro do reator.

"Eletricidade barata e estável é vital. Se todos os reatores que antes forneciam 30 por cento da eletricidade do Japão ficarem parados, ou desativados, a sociedade japonesa não pode sobreviver", disse Noda, ressaltando a possibilidade de que mais empresas mudem sua produção para o exteriores e que empregos sejam perdidos.

"É minha decisão que os reatores número 3 e número 4 de Ohi sejam religados para proteger o sustento da população", disse Noda. A energia nuclear era responsável por quase 30 por cento da demanda de eletricidade do Japão antes do terremoto e do tsunami do ano passado que atingiram Fukushima.

Todos os 50 reatores do país foram desligados desde então, provocando riscos de falta de energia principalmente na metrópole de Osaka, no oeste, e em outras regiões atendidas pela Kansai Electric Power Co's (Reportagem de Linda Sieg e Kaori Kaneko)

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