Mundo

Ramo egípcio do EI reivindica atentado a embaixada no Cairo

O grupo extremista, com base na Península do Sinai, aconselhou aos muçulmanos que se afastem de todos estes edifícios oficiais pois são alvos de ataques


	Arredores do consulado italiano no Egito, em Cairo: o grupo jihadista Wilayat Sina (Província do Sinai) assumiu a autoria do ataque
 (REUTERS/Mohamed Abd El Ghany)

Arredores do consulado italiano no Egito, em Cairo: o grupo jihadista Wilayat Sina (Província do Sinai) assumiu a autoria do ataque (REUTERS/Mohamed Abd El Ghany)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2015 às 13h56.

Cairo - O grupo jihadista Wilayat Sina (Província do Sinai), ramo da organização extremista Estado Islâmico (EI) no Egito, assumiu a autoria do atentado com carro-bomba que matou uma pessoa e deixou outras dez feridas em frente ao consulado da Itália no Cairo.

Em um breve comunicado divulgado nas redes sociais, o Wilayat Sina disse que o veículo transportava 450 quilos de explosivos.

"Os soldados do Estado Islâmico conseguiram detonar um carro-bomba que estava estacionado e levava 450 quilos de material explosivo em frente ao consulado italiano no centro do Cairo", explicou a nota.

O grupo extremista, com base na Península do Sinai, aconselhou aos muçulmanos que se "afastem de todos estes edifícios oficiais porque são alvos dos ataques dos mujahedins (guerreiros santos)".

O Ministério do Interior egípcio informou que os explosivos estavam em um veículo estacionado em frente ao consulado e foram detonados por controle remoto.

A forte explosão causou grande destruição na fachada do consulado, que estava fechado no momento do ataque, e em outros imóveis nos arredores.

Em Roma, o ministro das Relações Exteriores italiano, Paolo Gentiloni, afirmou que se trata de "um ataque direto contra a Itália" mas que não causou vítimas entre seus cidadãos.

O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, conversou por telefone com o presidente egípcio, Abdul Fatah al Sisi, e lhe ofereceu para "lutarem juntos contra o terrorismo e o fanatismo".

Já o juiz egípcio Ahmed Fudali, aliado do presidente Abdul Fatah al Sisi, disse à Agência Efe no Cairo que o atentado tinha ele próprio como alvo, e que o ocorrido foi "uma tentativa de assassinato".

Fudali explicou que estava na Associação de Jovens Muçulmanos, cuja sede fica na frente do consulado e na qual ocupa um alto cargo. Ele havia deixado o local pouco antes da explosão. EFE

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEgitoEstado IslâmicoEuropaItáliaPaíses ricosPiigs

Mais de Mundo

Receita operacional total de estatais chinesas sobe 1,4% de janeiro a agosto

Flórida pede que população se retire ante chegada do furacão Milton

Esposa de Donald Trump, Melania Trump defende direito ao aborto em autobiografia lançada hoje

Furacão Milton perde força, cai para categoria 4 e não deve atingir o litoral de Yucatán