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Rainha Elizabeth II celebra 60 anos de sua suntuosa coroação

Um dos eventos mais importantes será um festival programado para julho nos jardins do Palácio de Buckingham

As ruas de Londres estão adornadas com bandeiras que levam o número 60 e a imagem de uma grande coroa (REUTERS/Andrew Winning)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Londres - A octogenária rainha Elizabeth II completa neste domingo 60 anos de sua coroação, embora este aniversário não será lembrado com o esplendor e os festejos populares que marcaram no ano passado seu Jubileu de Diamante.

No entanto, e como prova de que a Rainha é a mulher mais admirada do país, as ruas de Londres já estão adornadas com bandeiras que levam o número 60 e a imagem de uma grande coroa, em lembrança daquele frio e úmido 2 de junho de 1953, quando Elizabeth II foi coroada na Abadia de Westminster, quase dezesseis meses após ter sucedido a seu pai, o rei Jorge VI.

Desta vez, a soberana de 87 anos e que aparentemente goza de boa saúde deve passar o domingo no castelo de Windsor, nos arredores de Londres, junto com sua família.

Na terça-feira, 4 de junho, a família real, políticos e 2.000 convidados receberão a rainha na cerimônia religiosa em sua honra, liderada pelo arcebispo de Canterbury, Justin Welb, no mesmo templo anglicano onde foi coroada.

Por ocasião da efeméride, os correios britânicos emitiram uma série de seis selos com os retratos mais famosos de Elizabeth II, entre eles o último feito pelo artista Nicky Phillips.

Um dos eventos mais importantes será um festival programado para julho nos jardins do Palácio de Buckingham, onde se reunirão representantes de mais de 200 companhias que dispõem da Real Cédula e fornecem à rainha os melhores e mais seletos produtos do país.

O 'Festival da Coroação' será aberto ao público, que poderá comprar durante quatro dias todo tipo de produtos, como chá, marmeladas ou biscoitos, os mesmos que a soberana consome.

No final de julho, quando Elizabeth II começa suas férias de verão, haverá uma exposição no Palácio de Buckingham com a roupa e as joias que a monarca usou no dia de sua coroação.

O tempo quase outonal destes dias no Reino Unido se assemelha ao de 2 de junho de 1953, quando a rainha entrou na abadia acompanhada por seu marido, o duque de Edimburgo, para uma coroação que pela primeira vez foi transmitida ao vivo pela cadeia 'BBC', um evento seguido por milhões de pessoas em tudo o país.

Embora na ocasião o Reino Unido estava saindo pouco a pouco da devastação sofrida durante a Segunda Guerra Mundial, os britânicos saíram às ruas e muitos pernoitaram ao ar livre para ver de perto a luxuosa carruagem de Estado que levou a rainha do Palácio de Buckingham para a abadia.

Esta explosão popular de alegria era uma forma de agradecer a ela por seu compromisso de servir por toda sua vida -'seja curta ou longa', como disse em uma ocasião quando ainda era princesa herdeira- depois da traumática abdicação de seu tio, o rei Eduardo VIII, em 1936.

A coroação aconteceu mais de um ano após suceder seu pai, falecido em 6 de fevereiro de 1952, enquanto a então princesa Elizabeth estava de viagem ao Quênia com o duque de Edimburgo.

A cerimônia em Westminster contou com toda a pompa que exigia a ocasião. No altar, antes de beijar a Bíblia, a rainha disse: 'o que aqui prometo, cumprirei e manterei. Que Deus me ajude'. EFE

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Londres - A octogenária rainha Elizabeth II completa neste domingo 60 anos de sua coroação, embora este aniversário não será lembrado com o esplendor e os festejos populares que marcaram no ano passado seu Jubileu de Diamante.

No entanto, e como prova de que a Rainha é a mulher mais admirada do país, as ruas de Londres já estão adornadas com bandeiras que levam o número 60 e a imagem de uma grande coroa, em lembrança daquele frio e úmido 2 de junho de 1953, quando Elizabeth II foi coroada na Abadia de Westminster, quase dezesseis meses após ter sucedido a seu pai, o rei Jorge VI.

Desta vez, a soberana de 87 anos e que aparentemente goza de boa saúde deve passar o domingo no castelo de Windsor, nos arredores de Londres, junto com sua família.

Na terça-feira, 4 de junho, a família real, políticos e 2.000 convidados receberão a rainha na cerimônia religiosa em sua honra, liderada pelo arcebispo de Canterbury, Justin Welb, no mesmo templo anglicano onde foi coroada.

Por ocasião da efeméride, os correios britânicos emitiram uma série de seis selos com os retratos mais famosos de Elizabeth II, entre eles o último feito pelo artista Nicky Phillips.

Um dos eventos mais importantes será um festival programado para julho nos jardins do Palácio de Buckingham, onde se reunirão representantes de mais de 200 companhias que dispõem da Real Cédula e fornecem à rainha os melhores e mais seletos produtos do país.

O 'Festival da Coroação' será aberto ao público, que poderá comprar durante quatro dias todo tipo de produtos, como chá, marmeladas ou biscoitos, os mesmos que a soberana consome.

No final de julho, quando Elizabeth II começa suas férias de verão, haverá uma exposição no Palácio de Buckingham com a roupa e as joias que a monarca usou no dia de sua coroação.

O tempo quase outonal destes dias no Reino Unido se assemelha ao de 2 de junho de 1953, quando a rainha entrou na abadia acompanhada por seu marido, o duque de Edimburgo, para uma coroação que pela primeira vez foi transmitida ao vivo pela cadeia 'BBC', um evento seguido por milhões de pessoas em tudo o país.

Embora na ocasião o Reino Unido estava saindo pouco a pouco da devastação sofrida durante a Segunda Guerra Mundial, os britânicos saíram às ruas e muitos pernoitaram ao ar livre para ver de perto a luxuosa carruagem de Estado que levou a rainha do Palácio de Buckingham para a abadia.

Esta explosão popular de alegria era uma forma de agradecer a ela por seu compromisso de servir por toda sua vida -'seja curta ou longa', como disse em uma ocasião quando ainda era princesa herdeira- depois da traumática abdicação de seu tio, o rei Eduardo VIII, em 1936.

A coroação aconteceu mais de um ano após suceder seu pai, falecido em 6 de fevereiro de 1952, enquanto a então princesa Elizabeth estava de viagem ao Quênia com o duque de Edimburgo.

A cerimônia em Westminster contou com toda a pompa que exigia a ocasião. No altar, antes de beijar a Bíblia, a rainha disse: 'o que aqui prometo, cumprirei e manterei. Que Deus me ajude'. EFE

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