São Paulo – No próximo dia 23, o mundo observará com atenção aos desdobramentos do referendo que ficou conhecido como “Brexit” e que definirá se o
Reino Unido continuará membro da União Europeia (UE), o bloco econômico e político que reúne 28 países europeus. Tudo começou em 2015, com a promessa do primeiro-ministro David Cameron de realizar uma votação popular sobre o assunto. Segundo informações da rede britânica
BBC, essa era uma demanda de seus opositores, que alegavam que o país havia deixado de ter “voz” na
UE desde 1975, quando um referendo similar foi realizado e que definiu pela permanência. Nos últimos meses, essa disputa ganhou contornos importantes e virou uma grande polêmica, com direito a grupos que defendem ideias opostas. O “
Britain Stronger in Europe” (Reino Unido mais forte na Europa), por exemplo, quer a continuidade do país na UE, enquanto o “
Vote Leave – Take Control” (Vote pela Saída - Retome o Controle), propõe a saída. Os argumentos a favor e contra o teor do referendo são diversos. Para quem defende a permanência, a saída do bloco pode significar a perda de um milhão de postos de trabalho e de 66 milhões de libras anuais em investimentos dos países do bloco. Já os que querem a saída do país, esses acreditam que assim terão de volta o controle sobre as decisões internas e poderão gastar e investir de acordo com as suas prioridades. A população, por sua vez, está dividida. De acordo com o jornal britânico
Financial Times, que vem monitorando pesquisas de intenções de voto desde setembro do ano passado, 46% dos votantes querem seguir na UE e 43% preferem sair. A decisão final deve ser tomada pelos indecisos, que representam 12% dos entrevistados. Enquanto a decisão final não vem, acompanhe nas imagens como personalidades britânicas e internacionais, do mundo das artes e da política, vêm se posicionando sobre o assunto.