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'Queda' da Itália será 'fim do euro', dizem Sarkozy e Merkel

Líderes se reuniram com o primeiro-ministro italiano, Mario Monti, para discutir como acabar com a crise no país

Sarkozy e Merkel deram "calorosas boas vindas" a Monti (Eric Feferberg/AFP)
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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2011 às 11h50.

Roma - O presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, reconheceram diante do novo chefe de governo italiano, Mario Monti, que "a queda da Itália provocará, inevitavelmente, o fim do euro", indicou nesta sexta-feira em um comunicado do governo italiano.

Os três líderes europeus se reuniram na quinta-feira em Estrasburgo (França) em uma minicúpula para analisar a grave crise econômica que aflige a Europa.

O presidente francês e a chanceler alemã "confirmaram seu apoio à Itália e garantiram que estão conscientes de que uma queda da Itália provocará, inevitavelmente, o fim do euro", o que causará "uma interrupção do processo de integração europeia com consequências imprevisíveis", indica a nota.

No comunicado, os líderes ressaltam que a reunião "foi marcada pelas calorosas boas-vindas" ao novo chefe de governo italiano e por "uma explícita satisfação pela renovada participação italiana".

A tensão na Eurozona aumentou nesta sexta-feira depois que a Itália, terceira maior economia da zona, teve que pagar juros recorde para colocar 10 bilhões de euros em bônus a curto prazo.

Os mercados consideraram decepcionante a minicúpula, já que a Alemanha, principal economia europeia, manteve-se intransigente em sua rejeição em ampliar as competências do Banco Central Europeu (BCE) para que compre muito mais dívida de países do bloco ameaçados pela crise, como a Itália, para contribuir a reduzir os juros exigidos.

Já o vice-presidente da Comissão Europeia, Olli Rehn, compareceu nesta sexta-feira em Roma ao Parlamento para advertir que "a única solução" para sair da crise é "reduzir a dívida" e impulsionar "as reformas estruturais para o crescimento".

Rehn, que se reunirá com Monti nesta sexta-feira para analisar as "medidas anticrise" que o governo italiano quer adotar, considera que o pacote deve garantir também "a igualdade social", tal como prometeu Monti ao assumir o cargo.

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Roma - O presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, reconheceram diante do novo chefe de governo italiano, Mario Monti, que "a queda da Itália provocará, inevitavelmente, o fim do euro", indicou nesta sexta-feira em um comunicado do governo italiano.

Os três líderes europeus se reuniram na quinta-feira em Estrasburgo (França) em uma minicúpula para analisar a grave crise econômica que aflige a Europa.

O presidente francês e a chanceler alemã "confirmaram seu apoio à Itália e garantiram que estão conscientes de que uma queda da Itália provocará, inevitavelmente, o fim do euro", o que causará "uma interrupção do processo de integração europeia com consequências imprevisíveis", indica a nota.

No comunicado, os líderes ressaltam que a reunião "foi marcada pelas calorosas boas-vindas" ao novo chefe de governo italiano e por "uma explícita satisfação pela renovada participação italiana".

A tensão na Eurozona aumentou nesta sexta-feira depois que a Itália, terceira maior economia da zona, teve que pagar juros recorde para colocar 10 bilhões de euros em bônus a curto prazo.

Os mercados consideraram decepcionante a minicúpula, já que a Alemanha, principal economia europeia, manteve-se intransigente em sua rejeição em ampliar as competências do Banco Central Europeu (BCE) para que compre muito mais dívida de países do bloco ameaçados pela crise, como a Itália, para contribuir a reduzir os juros exigidos.

Já o vice-presidente da Comissão Europeia, Olli Rehn, compareceu nesta sexta-feira em Roma ao Parlamento para advertir que "a única solução" para sair da crise é "reduzir a dívida" e impulsionar "as reformas estruturais para o crescimento".

Rehn, que se reunirá com Monti nesta sexta-feira para analisar as "medidas anticrise" que o governo italiano quer adotar, considera que o pacote deve garantir também "a igualdade social", tal como prometeu Monti ao assumir o cargo.

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