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Publicado em 6 de novembro de 2024 às 11h22.
Donald Trump, eleito para o segundo mandato como presidente dos Estados Unidos, receberá a mesma remuneração anual que seus antecessores desde 2001: uma quantia de US$ 400 mil (cerca de R$ 2 milhões) por ano, definida pelo Congresso há mais de 20 anos, conforme o código oficial do governo americano.
Trump também contará com uma conta de despesas de US$ 50 mil, além de um fundo de US$ 100 mil para viagens e um orçamento anual de US$ 19 mil para entretenimento, segundo informações da CBS News. Somados aos benefícios, como moradia na Casa Branca e o uso de aeronaves exclusivas como o Air Force One e o Marine One, o pacote completo de compensação presidencial ultrapassa o valor de US$ 569 mil ao ano, conforme o The Economic Times.
No cenário internacional, o presidente dos EUA ganha menos que alguns líderes de países como a Singapura, cujo primeiro-ministro recebe cerca de US$ 1,6 milhão por ano, de acordo com dados do site Statista. Em comparação, o salário do presidente dos EUA também fica aquém da renda do 1% mais rico da população americana, cuja média é de US$ 788 mil anuais.
A remuneração presidencial passou pela última revisão em 2001, quando subiu de US$ 200 mil para US$ 400 mil, após três décadas sem reajuste. O aumento considerou a complexidade e responsabilidade da função presidencial, mas, desde então, o valor manteve-se estável, diferentemente dos salários de CEOs no setor privado americano, que cresceram consideravelmente nos últimos anos.
Enquanto Donald Trump assume a presidência dos Estados Unidos com um salário de US$ 400 mil anuais, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebe cerca de R$ 50 mil mensais, incluindo benefícios e sua aposentadoria como anistiado político, que soma aproximadamente R$ 10,3 mil. Em 2022, o Congresso aprovou o reajuste do salário de chefe de Estado para R$ 39 mil, valor que será equiparado ao dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) até o fim do mandato, quando chegará a R$ 46.366,19.