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Putin pede fim de derramamento de sangue na Ucrânia

Presidente russo conversou por telefone com o seu homólogo francês, François Hollande, sobre a situação do país

Membro de um grupo armado pró-Rússia chamado Exército Ortodoxo Russo monta guarda perto do aeroporto de Donetsk, no leste da Ucrânia (Maxim Zmeyev/Reuters)

Membro de um grupo armado pró-Rússia chamado Exército Ortodoxo Russo monta guarda perto do aeroporto de Donetsk, no leste da Ucrânia (Maxim Zmeyev/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2014 às 16h30.

Moscou - O presidente russo Vladimir Putin pediu em telefonema nesta sexta-feira a seu homólogo francês, François Hollande, que haja um fim para derramamento de sangue na Ucrânia e que sejam iniciadas as conversas entre Kiev e os separatistas do leste, afirmou o Kremlin.

A ligação telefônica, iniciada pelo lado francês, segundo o Kremiln, antecede reunião agendada entre os dois para o dia 5 de junho, em Paris, o primeiro encontro de Putin com um líder ocidental desde a anexação da Crimeia.

A Rússia está em desacordo com líderes ocidentais e Kiev sobre a Crimeia e alegações de que estaria estimulando as rebeliões entre a população que na maioria tem o russo como língua na região leste da Ucrânia.

Os conflitos seguem protestos que derrubaram em fevereiro o então presidente Viktor Yanukovich, aliado de Moscou.

"Putin assinalou a necessidade de as autoridades em Kiev interromperem imediatamente a violência e o derramamento de sangue e iniciar um diálogo direto entre Kiev e os representantes das regiões ao sudeste do país", disse o Kremlin em comunicado.

O comunicado confirmou ainda que Putin deve participar do 70º aniversário dos desembarques do Dia D durante a Segunda Guerra Mundial na Normandia, França, onde se juntará a outros líderes estrangeiros, incluindo o presidente eleito da Ucrânia, Petro Poroshenko, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e a chanceler alemã, Angela Merkel.

Embora Putin tenha frequentemente conversado com chefes de Estado e de Governo por telefone desde o início da crise na Ucrânia, o último encontro com um líder ocidental ocorreu durante as Olimpíadas de Inverno em Sochi, em fevereiro. 

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