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Putin diz que tomará vacina contra covid e faz apelo por imunização em massa

O líder russo toma grandes cuidados para não contrair covid-19; ele está administrando o país mais amplo do mundo em sua residência nos arredores de Moscou

Putin: "Sou uma pessoa bastante respeitadora das leis" (Mikhail Svetlov / Colaborador/Getty Images)

Putin: "Sou uma pessoa bastante respeitadora das leis" (Mikhail Svetlov / Colaborador/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 17 de dezembro de 2020 às 12h17.

Última atualização em 17 de dezembro de 2020 às 15h02.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta quinta-feira que ainda não foi inoculado com a vacina contra covid-19 produzida no país, mas afirmou que o fará assim que possível, e pediu que a população também tome o imunizante.

“Quanto à necessidade de vacinação em massa ou universal, acho que isso deve ser feito... É exatamente isso que deve criar imunidade na população em todo o país”, disse Putin.

O líder russo toma grandes cuidados para não contrair o novo coronavírus - ele está administrando o país mais amplo do mundo em sua residência nos arredores de Moscou, em vez de trabalhar no Kremlin.

Falando em sua coletiva de imprensa anual, o líder russo de 68 anos disse que os cidadãos de outras faixas etárias estão recebendo a vacina russa antes mesmo de ele ter acesso a ela.

"Sou uma pessoa bastante respeitadora das leis", disse Putin ao ser indagado se foi vacinado contra covid-19. "Ouço as recomendações de nossos especialistas. Por isso ainda não recebi a vacina. Mas com certeza o farei assim que isso for possível".

Em junho, Dmitry Peskov, o porta-voz de Putin, disse que seu chefe é protegido do coronavírus por túneis especiais de desinfecção pelos quais qualquer pessoa que visite sua residência ou se encontre com ele no Kremlin precisa atravessar.

Putin também passa por exames de detecção do vírus com frequência, disse Peskov.

A Rússia já registrou mais de 2,7 milhões de infecções e 49 mil mortes desde o início da pandemia.

Dados publicados nesta semana mostraram que a vacina Sputnik V, que agências reguladoras russas aprovaram em agosto depois de menos de dois meses de testes em humanos, é 91,4% eficaz.

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