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Putin cumprimenta Obama por 4 de julho e defende diálogo

O presidente russo defendeu um diálogo em pé de igualdade ao cumprimentar o presidente americano, Barack Obama, pelo Dia da Independência dos EUA


	O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama
 (Pablo Martinez Monsivais/Reuters)

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama (Pablo Martinez Monsivais/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2015 às 09h14.

Moscou - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, defendeu um diálogo em pé de igualdade entre Moscou e Washington ao cumprimentar o presidente americano, Barack Obama, pelo Dia da Independência dos Estados Unidos, informou o Kremlin neste sábado.

"Em sua mensagem de felicitação, o chefe do Estado russo destacou que as relações russo-americanos, apesar das divergências existentes entre os países, continua a ser um fator importantíssimo para garantir a segurança e estabilidade no mundo", assinalou a nota de imprensa divulgada pela presidência da Rússia.

Putin expressou sua segurança de que "com um diálogo em pé de igualdade e baseado no respeito mútuo de seus interesses, Rússia e Estados Unidos são capazes de achar soluções aos problemas internacionais mais complexos e enfrentar com eficiência os desafios e as ameaças globais".

Ontem, o chefe do Kremlin pediu ao Conselho de Segurança da Rússia uma análise e a avaliação dos riscos e ameaças que o país enfrenta para proceder um ajuste em sua estratégia de segurança nacional.

"Devemos reagir devidamente" às decisões adotadas contra a Rússia no Ocidente, "analisar todas as ameaças e riscos potenciais, nos âmbitos político, econômico e informativo, e sobre essa base corrigir a estratégia da segurança nacional", disse.

Putin justificou o anúncio com a manifesta determinação de alguns países ocidentais, com os Estados Unidos na liderança, de manter e inclusive endurecer as sanções adotadas contra a Rússia por seu papel na crise da Ucrânia.

"Os últimos eventos demonstram que não devemos esperar em um futuro próxima mudanças na política hostil (para a Rússia) por parte de alguns de nossos oponentes geopolíticos", lamentou.

Putin lembrou que a União Europeia prorrogou recentemente suas sanções contra Rússia, enquanto nos Estados Unidos há um debate constante sobre a conveniência de endurecer essas punições. 

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