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Putin critica manifestações na Ucrânia

"O que acontece na Ucrânia parece mais um pogrom do que uma revolução", declarou Putin em visita à Armênia

Vladimir Putin: "Isto [manifestação] não tem muito a ver com as relações entre a Ucrânia e a União Europeia" (Maxim Shipenkov/AFP)
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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 19h42.

Erevan - O presidente russo, Vladimir Putin , criticou nesta segunda-feira a onda de manifestações na Ucrânia contra a decisão de Kiev de não assinar um acordo de aproximação com a União Europeia e manter seu alinhamento com a Rússia.

"O que acontece na Ucrânia parece mais um pogrom do que uma revolução", declarou Putin em visita à Armênia, referindo-se ao termo histórico usado para descrever atos de violência em massa contra judeus.

"Isto não tem muito a ver com as relações entre a Ucrânia e a União Europeia", disse.

"Estas ações vieram de fora. Nós vemos como grupos bem organizados estão envolvidos", afirmou.

"É uma tentativa de desestabilização do governo legítimo", disse Putin.

O presidente russo disse acreditar que as manifestações estão ligadas a lutas políticas internas tendo em vista as eleições presidenciais da Ucrânia em 2015.

Os manifestantes da oposição pró-Europa bloquearam nesta segunda-feira a entrada na sede da Presidência, com o intuito de forçar a renúncia do governo.

No domingo, uma grande manifestação em Kiev reuniu pelo menos 100.000 pessoas - centenas de milhares segundo a oposição. Confrontos entre manifestantes e as forças de ordem deixaram vários feridos durante o final de semana de manifestações.

Esta é a maior mobilização popular no país desde a Revolução Laranja de 2004, quando manifestantes protestaram contra uma suposta fraude na eleição do atual presidente Viktor Yanukovich.

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"Isto não tem muito a ver com as relações entre a Ucrânia e a União Europeia", disse.

"Estas ações vieram de fora. Nós vemos como grupos bem organizados estão envolvidos", afirmou.

"É uma tentativa de desestabilização do governo legítimo", disse Putin.

O presidente russo disse acreditar que as manifestações estão ligadas a lutas políticas internas tendo em vista as eleições presidenciais da Ucrânia em 2015.

Os manifestantes da oposição pró-Europa bloquearam nesta segunda-feira a entrada na sede da Presidência, com o intuito de forçar a renúncia do governo.

No domingo, uma grande manifestação em Kiev reuniu pelo menos 100.000 pessoas - centenas de milhares segundo a oposição. Confrontos entre manifestantes e as forças de ordem deixaram vários feridos durante o final de semana de manifestações.

Esta é a maior mobilização popular no país desde a Revolução Laranja de 2004, quando manifestantes protestaram contra uma suposta fraude na eleição do atual presidente Viktor Yanukovich.

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