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Próxima edição da Charlie Hebdo terá tiragem de um milhão

O ataque acabou com a vida de 12 pessoas, entre elas do diretor da publicação e quatro históricos cartunistas

Semanário Charlie Hebdo: "é preciso resistir ao medo, ao silêncio, ao ódio, lutar com a razão, com as palavras, com o riso, com o sorriso", disse colaborador (Martin Bureau/AFP)
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Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2015 às 13h10.

Paris - A revista satírica francesa "Charlie Hebdo", que na quarta-feira foi alvo de um ataque que acabou com a vida de 12 pessoas, entre elas do diretor da publicação e quatro históricos cartunistas, terá a próxima edição no dia 14 de janeiro, mas com uma tiragem de um milhão de exemplares.

A notícia foi confirmada pelo advogado e colaborador da revista, Richard Malka, à emissora pública "France Info".

"É preciso resistir ao medo, ao silêncio, ao ódio, lutar com a razão, com as palavras, com o riso, com o sorriso. É preciso sorrir, se querem nos ajudar, é preciso rir e fazer com que tudo isto tenha um sentido", disse Malka.

Os sobreviventes do ataque à redação de "Charlie Hebdo", que estão recebendo mensagens de solidariedade de todo o mundo, serão abrigados na sede do jornal "Libération" e contam igualmente com o apoio de vários meios de comunicação franceses.

A revista terá menos páginas do que suas 16 tradicionais, mas estará em todas as bancas, confirmou Malka, que reiterou que é preciso "tomar consciência" da necessidade de união nacional e de todas as religiões.

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"É preciso resistir ao medo, ao silêncio, ao ódio, lutar com a razão, com as palavras, com o riso, com o sorriso. É preciso sorrir, se querem nos ajudar, é preciso rir e fazer com que tudo isto tenha um sentido", disse Malka.

Os sobreviventes do ataque à redação de "Charlie Hebdo", que estão recebendo mensagens de solidariedade de todo o mundo, serão abrigados na sede do jornal "Libération" e contam igualmente com o apoio de vários meios de comunicação franceses.

A revista terá menos páginas do que suas 16 tradicionais, mas estará em todas as bancas, confirmou Malka, que reiterou que é preciso "tomar consciência" da necessidade de união nacional e de todas as religiões.

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