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Provas de crimes de guerra na Síria apontam para Assad

Alta comissária da ONU para os Direitos Humanos declarou que provas indicam a responsabilidade do presidente sírio, Bashar al-Assad, em crimes de guerra

A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay: "provas indicam uma responsabilidade no mais alto nível de governo", disse (Fabrice Coffrini/AFP)
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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 11h55.

Genebra - A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, declarou, pela primeira vez, que provas "indicam a responsabilidade" do presidente sírio, Bashar al-Assad , em crimes de guerra e contra a Humanidade no conflito em seu país.

"A Comissão de Investigação (sobre a Síria do Conselho de Direitos Humanos) produziu uma enorme quantidade de evidências (...) sobre crimes de guerra, crimes contra a Humanidade. (...) Essas provas indicam uma responsabilidade no mais alto nível de governo, incluindo o chefe de Estado", disse Pillay nesta segunda-feira durante uma coletiva de imprensa.

A Comissão de Investigação foi criada em 22 de agosto de 2011 por uma resolução do Conselho de Direitos Humanos e tem como função investigar todas as violações aos direitos Humanos no conflito na Síria e identificar seus responsáveis para que sejam futuramente julgados.

Em seu último relatório, publicado em 11 de setembro, a Comissão, presidida pela ex-procuradora internacional Carla del Ponte, acusou o regime de Damasco de crimes contra a Humanidade e crimes de guerra, e a rebelião de crimes de guerra. Em várias ocasiões, membros da Comissão acusaram altos funcionários do regime sírio, mas nunca nomearam esses responsáveis e nem mencionaram diretamente o chefe de Estado.

A Comissão, que nunca foi autorizada a visitar a Síria, baseou seu trabalho em mais de 2.000 entrevistas realizadas desde a sua criação com pessoas envolvidas no conflito na Síria e em países vizinhos. Ela também desenvolveu uma lista confidencial - atualizada várias vezes - com o nome de pessoas suspeitas de cometer crimes na Síria.

Esta lista foi enviada à alta comissária da ONU, que, no entanto, não a consultou.

Nesta segunda-feira, Pillay disse que gostaria de estabelecer uma investigação criminal "nacional ou internacional crível" para julgar os responsáveis ​​pelos crimes. Somente neste contexto, para respeitar a presunção de inocência, a lista poderá ser publicada, alertou.

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Genebra - A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, declarou, pela primeira vez, que provas "indicam a responsabilidade" do presidente sírio, Bashar al-Assad , em crimes de guerra e contra a Humanidade no conflito em seu país.

"A Comissão de Investigação (sobre a Síria do Conselho de Direitos Humanos) produziu uma enorme quantidade de evidências (...) sobre crimes de guerra, crimes contra a Humanidade. (...) Essas provas indicam uma responsabilidade no mais alto nível de governo, incluindo o chefe de Estado", disse Pillay nesta segunda-feira durante uma coletiva de imprensa.

A Comissão de Investigação foi criada em 22 de agosto de 2011 por uma resolução do Conselho de Direitos Humanos e tem como função investigar todas as violações aos direitos Humanos no conflito na Síria e identificar seus responsáveis para que sejam futuramente julgados.

Em seu último relatório, publicado em 11 de setembro, a Comissão, presidida pela ex-procuradora internacional Carla del Ponte, acusou o regime de Damasco de crimes contra a Humanidade e crimes de guerra, e a rebelião de crimes de guerra. Em várias ocasiões, membros da Comissão acusaram altos funcionários do regime sírio, mas nunca nomearam esses responsáveis e nem mencionaram diretamente o chefe de Estado.

A Comissão, que nunca foi autorizada a visitar a Síria, baseou seu trabalho em mais de 2.000 entrevistas realizadas desde a sua criação com pessoas envolvidas no conflito na Síria e em países vizinhos. Ela também desenvolveu uma lista confidencial - atualizada várias vezes - com o nome de pessoas suspeitas de cometer crimes na Síria.

Esta lista foi enviada à alta comissária da ONU, que, no entanto, não a consultou.

Nesta segunda-feira, Pillay disse que gostaria de estabelecer uma investigação criminal "nacional ou internacional crível" para julgar os responsáveis ​​pelos crimes. Somente neste contexto, para respeitar a presunção de inocência, a lista poderá ser publicada, alertou.

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