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Protestos no Chile revivem panelaços da ditadura

Milhares de chilenos começaram a bater em panelas, frigideiras, chaleiras e qualquer objeto que fizesse barulho para expressar descontentamento

té agora, segundo um relatório parcial da Polícia, foram registradas 600 prisões em nível nacional (Claudio Santana/AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2011 às 23h34.

Santiago - Santiago do Chile reviveu nesta noite os "panelaços", uma forma de protesto usada pelos chilenos durante a ditadura militar do país (1973-1990), com o objetivo de evitar que fossem presos devido às manifestações estudantis - e proibidas pelo Governo - que pedem um maior papel do Estado na educação.

A partir das 20h locais (21h em Brasília), milhares de chilenos começaram a bater em panelas, frigideiras, chaleiras e qualquer objeto que fizesse barulho para apoiar as reivindicações estudantis e expressar o descontentamento generalizado quanto ao sistema educacional.

Enquanto as disputas entre estudantes e policiais permeavam o centro da capital chilena, pelo menos dois helicópteros de carabineiros sobrevoavam a cidade com seus refletores acesos para intimidar os distúrbios.

Na Avenida Portugal, a poucas quadras do Palácio de La Moneda, os moradores de Santiago saíram às ruas para bater panelas, mas um grupo de carabineiros a cavalo abafou o protesto.

Em várias cidades, os manifestantes começaram a lançar objetos contra os cabos de alta tensão a fim de cortar a energia elétrica.

Minutos antes do "panelaço", um grupo de estudantes tomou a sede do canal de televisão "Chilevisión", onde permaneceram por mais de uma hora e mencionaram suas reivindicações por uma melhor educação pública e gratuita.

O ar tornou-se irrespirável na capital chilena devido à grande quantidade de bombas de gás lacrimogêneo usado pela Polícia durante o dia todo. Por alto-falantes, os metroviários advertem aos passageiros que cubram o nariz e a boca devido ao gás que chegou aos túneis.

Até agora, segundo um relatório parcial da Polícia, foram registradas 600 prisões em nível nacional. Também houve pelo menos 14 feridos, alguns deles policiais, enquanto as ambulâncias do serviço de emergência tiveram de levar várias pessoas desmaiadas nas ruas em consequência das bombas de gás.

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Santiago - Santiago do Chile reviveu nesta noite os "panelaços", uma forma de protesto usada pelos chilenos durante a ditadura militar do país (1973-1990), com o objetivo de evitar que fossem presos devido às manifestações estudantis - e proibidas pelo Governo - que pedem um maior papel do Estado na educação.

A partir das 20h locais (21h em Brasília), milhares de chilenos começaram a bater em panelas, frigideiras, chaleiras e qualquer objeto que fizesse barulho para apoiar as reivindicações estudantis e expressar o descontentamento generalizado quanto ao sistema educacional.

Enquanto as disputas entre estudantes e policiais permeavam o centro da capital chilena, pelo menos dois helicópteros de carabineiros sobrevoavam a cidade com seus refletores acesos para intimidar os distúrbios.

Na Avenida Portugal, a poucas quadras do Palácio de La Moneda, os moradores de Santiago saíram às ruas para bater panelas, mas um grupo de carabineiros a cavalo abafou o protesto.

Em várias cidades, os manifestantes começaram a lançar objetos contra os cabos de alta tensão a fim de cortar a energia elétrica.

Minutos antes do "panelaço", um grupo de estudantes tomou a sede do canal de televisão "Chilevisión", onde permaneceram por mais de uma hora e mencionaram suas reivindicações por uma melhor educação pública e gratuita.

O ar tornou-se irrespirável na capital chilena devido à grande quantidade de bombas de gás lacrimogêneo usado pela Polícia durante o dia todo. Por alto-falantes, os metroviários advertem aos passageiros que cubram o nariz e a boca devido ao gás que chegou aos túneis.

Até agora, segundo um relatório parcial da Polícia, foram registradas 600 prisões em nível nacional. Também houve pelo menos 14 feridos, alguns deles policiais, enquanto as ambulâncias do serviço de emergência tiveram de levar várias pessoas desmaiadas nas ruas em consequência das bombas de gás.

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