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Protestos em Bangcoc continuarão, diz líder opositor

O líder do movimento opositor na Tailândia disse que os protestos continuarão, depois que seus seguidores ocuparam a Casa do Governo e a sede da polícia

O líder do movimento opositor na Tailândia, Suthep Thaugsuban: líder opositor voltou a fixar como objetivo final erradicar a corrupção (Stringer/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 09h33.

Bangcoc - O líder do movimento opositor na Tailândia , o ex-vice-primeiro-ministro no governo do Partido Democrata (2008-2011) Suthep Thaugsuban, disse que os protestos continuarão no país depois que seus seguidores ocuparam nesta terça-feira a Casa do Governo e a sede da polícia metropolitana.

"Podemos celebrar, mas não podemos nos deixar levar. O "regime de Thaksin" ainda continua", declarou Suthep em um discurso televisionado pelo canal "Blue Sky", que apoia as manifestações.

O líder opositor voltou a fixar como "objetivo final" erradicar a "corrupção" herdada pelo atual Executivo do período no qual governou o ex-primeiro-ministro, Thanksin Shinawatra, deposto em 2006 por um golpe militar.

"Nosso objetivo é a total erradicação do "regime Thaksin", que ainda permanece inalterável", disse o ex-político. Suthep, no entanto, assegurou que não voltará a exercer cargos políticos dentro das fileiras do Partido Democrata, ao qual pertencia como senador há algumas semanas.

O líder acusa a atual primeira-ministra, Yingluck Sinawatra, de corrupção e de ser um fantoche de seu irmão mais velho, Thaksin, que segundo os opositores governa do exílio após fugir da justiça tailandesa, que o considerou culpado de corrupção e o condenou a 24 meses de prisão.

O movimento antigovernamental rejeitou mais uma vez acabar com os protestos em troca da renúncia de Yingluck e da dissolução do Parlamento para realizar novas eleições, pois assim "se repetiria o mesmo ciclo".


"Novas eleições agora só serviriam para mais compra de votos. Eles compram seu caminho ao poder", afirmou Suthep em referência à família Shinawatra e ao partido político que lideram.

"Devemos ser pacientes. Um golpe de estado leva só três horas. A batalha requer tempo porque nós só temos coração e as mãos desnudas", encorajou o opositor aos seus seguidores.

Após dois dias de duras batalhas entre policiais e manifestantes, os opositores conseguiram entrar hoje sem resistência na sede da polícia metropolitana de Bangcoc e na Casa do Governo.

O chefe da polícia, o general Kamronvit Thoopkrachang, disse nesta manhã que os agentes não utilizarão gás lacrimogêneo e permitirão que os manifestantes entrem na sede governamental.

A primeira-ministra da Tailândia, Yingluck Shinawatra, reafirmou ontem em entrevista coletiva que não pensa em renunciar ao cargo e voltou a oferecer uma saída para superar a crise política mediante o diálogo.

Yingluck qualificou como "inaceitáveis" e contrárias à Constituição as reivindicações do líder dos protestos para que ceda o poder a um conselho popular não eleito pelo povo.

A Tailândia vive uma grave crise política há oito anos com frequentes manifestações e protestos populares que procuram paralisar o governo no poder.

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Bangcoc - O líder do movimento opositor na Tailândia , o ex-vice-primeiro-ministro no governo do Partido Democrata (2008-2011) Suthep Thaugsuban, disse que os protestos continuarão no país depois que seus seguidores ocuparam nesta terça-feira a Casa do Governo e a sede da polícia metropolitana.

"Podemos celebrar, mas não podemos nos deixar levar. O "regime de Thaksin" ainda continua", declarou Suthep em um discurso televisionado pelo canal "Blue Sky", que apoia as manifestações.

O líder opositor voltou a fixar como "objetivo final" erradicar a "corrupção" herdada pelo atual Executivo do período no qual governou o ex-primeiro-ministro, Thanksin Shinawatra, deposto em 2006 por um golpe militar.

"Nosso objetivo é a total erradicação do "regime Thaksin", que ainda permanece inalterável", disse o ex-político. Suthep, no entanto, assegurou que não voltará a exercer cargos políticos dentro das fileiras do Partido Democrata, ao qual pertencia como senador há algumas semanas.

O líder acusa a atual primeira-ministra, Yingluck Sinawatra, de corrupção e de ser um fantoche de seu irmão mais velho, Thaksin, que segundo os opositores governa do exílio após fugir da justiça tailandesa, que o considerou culpado de corrupção e o condenou a 24 meses de prisão.

O movimento antigovernamental rejeitou mais uma vez acabar com os protestos em troca da renúncia de Yingluck e da dissolução do Parlamento para realizar novas eleições, pois assim "se repetiria o mesmo ciclo".


"Novas eleições agora só serviriam para mais compra de votos. Eles compram seu caminho ao poder", afirmou Suthep em referência à família Shinawatra e ao partido político que lideram.

"Devemos ser pacientes. Um golpe de estado leva só três horas. A batalha requer tempo porque nós só temos coração e as mãos desnudas", encorajou o opositor aos seus seguidores.

Após dois dias de duras batalhas entre policiais e manifestantes, os opositores conseguiram entrar hoje sem resistência na sede da polícia metropolitana de Bangcoc e na Casa do Governo.

O chefe da polícia, o general Kamronvit Thoopkrachang, disse nesta manhã que os agentes não utilizarão gás lacrimogêneo e permitirão que os manifestantes entrem na sede governamental.

A primeira-ministra da Tailândia, Yingluck Shinawatra, reafirmou ontem em entrevista coletiva que não pensa em renunciar ao cargo e voltou a oferecer uma saída para superar a crise política mediante o diálogo.

Yingluck qualificou como "inaceitáveis" e contrárias à Constituição as reivindicações do líder dos protestos para que ceda o poder a um conselho popular não eleito pelo povo.

A Tailândia vive uma grave crise política há oito anos com frequentes manifestações e protestos populares que procuram paralisar o governo no poder.

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