Protestos chegam a Ancara, onde os confrontos se repetem
Ato começou em solidariedade aos violentos protestos que acontecem desde sexta-feira em Istambul
Da Redação
Publicado em 1 de junho de 2013 às 14h31.
Ancara - Milhares de pessoas romperam neste sábado o isolamento policial para chegar à principal praça de Ancara, onde enfrentaram as forças da ordem após um ato que começou em solidariedade com os violentos protestos que acontecem desde sexta-feira em Istambul.
Segundo veículos de imprensa turcos, a polícia da capital reprimiu os manifestantes, na maioria estudantes, com gás lacrimogêneo e balas de borracha, o que deixou dezenas de feridos na praça Kizilay.
Os manifestantes encurralaram as forças de Segurança e tomaram a referida praça aos gritos de 'Abaixo o fascismo', 'Lado a lado contra o fascismo' ou 'Renuncie, governo', acrescentaram as fontes.
Além disso, cerca de 4 mil estudantes bloquearam a principal avenida que leva ao centro da capital e marcharam depois da sede da Universidade Técnica do Oriente Médio em direção à citada praça, que está vetada para manifestações e protestos públicos desde os anos 1980.
Um estudante relatou à Agência Efe por telefone do local que a polícia lançou gás lacrimogêneo de um helicóptero sobre a multidão.
De acordo com as emissoras locais, pelo menos 30 pessoas foram hospitalizadas com ferimentos e pelo menos uma está em estado grave após ter sido atingida por veículo blindado.
Todos os ministérios e o escritório do primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan, situados perto da praça, foram isolados pela polícia turca, apoiada por soldados do exército, que evitaram, assim, que a marcha caminhasse rumo à sede do governo.
Enquanto isso, em Istambul, a situação parecia ter se acalmado à tarde depois que a polícia se retirou da praça Taksim e do parque Gezi.
A atual onda de protestos na Turquia começou em um acampamento pacífico que teve início na segunda-feira passada em protesto contra o anúncio da derrubada do emblemático parque para a construção de um centro comercial.
Ontem à noite e hoje, dezenas de milhares de pessoas enfrentaram a polícia, em choques que causaram dezenas de feridos e mais de 130 detidos. EFE
Ancara - Milhares de pessoas romperam neste sábado o isolamento policial para chegar à principal praça de Ancara, onde enfrentaram as forças da ordem após um ato que começou em solidariedade com os violentos protestos que acontecem desde sexta-feira em Istambul.
Segundo veículos de imprensa turcos, a polícia da capital reprimiu os manifestantes, na maioria estudantes, com gás lacrimogêneo e balas de borracha, o que deixou dezenas de feridos na praça Kizilay.
Os manifestantes encurralaram as forças de Segurança e tomaram a referida praça aos gritos de 'Abaixo o fascismo', 'Lado a lado contra o fascismo' ou 'Renuncie, governo', acrescentaram as fontes.
Além disso, cerca de 4 mil estudantes bloquearam a principal avenida que leva ao centro da capital e marcharam depois da sede da Universidade Técnica do Oriente Médio em direção à citada praça, que está vetada para manifestações e protestos públicos desde os anos 1980.
Um estudante relatou à Agência Efe por telefone do local que a polícia lançou gás lacrimogêneo de um helicóptero sobre a multidão.
De acordo com as emissoras locais, pelo menos 30 pessoas foram hospitalizadas com ferimentos e pelo menos uma está em estado grave após ter sido atingida por veículo blindado.
Todos os ministérios e o escritório do primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan, situados perto da praça, foram isolados pela polícia turca, apoiada por soldados do exército, que evitaram, assim, que a marcha caminhasse rumo à sede do governo.
Enquanto isso, em Istambul, a situação parecia ter se acalmado à tarde depois que a polícia se retirou da praça Taksim e do parque Gezi.
A atual onda de protestos na Turquia começou em um acampamento pacífico que teve início na segunda-feira passada em protesto contra o anúncio da derrubada do emblemático parque para a construção de um centro comercial.
Ontem à noite e hoje, dezenas de milhares de pessoas enfrentaram a polícia, em choques que causaram dezenas de feridos e mais de 130 detidos. EFE