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Protesto antes de decisão sobre morte de jovem negro nos EUA

Manifestantes participaram de ato exigindo condenação de policial branco que matou adolescente negro, enquanto decisão do júri é aguardada para esta semana

Manifestantes em Saint Louis em protesto pela morte de jovem negro atingido a tiros por um policial branco (Adrees Latif/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2014 às 09h07.

Ferguson - Mais de cem manifestantes participaram na noite de domingo em Saint Louis, centro dos EUA , de um ato exigindo a condenação de um policial branco que matou um adolescente negro em Ferguson, enquanto a decisão do júri é aguardada para até o fim desta semana.

Michael Brown, de 18 anos, morreu no dia 9 de agosto atingido com seis tiros disparados por Darren Wilson, de 28, em plena luz do dia em uma rua de Ferguson, cidade de cerca de 21.000 habitantes do subúrbio de Saint Louis (Missouri, centro).

A polêmica morte reavivou as tensões raciais e provocou manifestações que muitas vezes terminaram em distúrbios. Quase 70% da população de Ferguson é negra, mas as autoridades políticas e policiais são majoritariamente brancas.

Além disso, a morte em Ohio (norte) de um menino afroamericano de 12 anos, baleado pela polícia quando exibia uma pistola de brinquedo, pode desencadear novos acessos de indignação.

Nesta segunda-feira, os dois policiais envolvidos no caso de Ohio tiveram sua suspensão provisória anunciada, enquanto as circunstâncias do incidente estão sendo investigadas.

A manifestação de domingo, no bairro de Shaw, em Saint Louis, foi a maior das organizadas durante cinco dias consecutivos.

"Mãos ao alto, não atirem!" ou "Vejam com que se parece a democracia", foram algumas das palavras de ordem gritadas pelos manifestantes.

Os manifestantes também exibiram cartazes com frases como "A vida dos negros também conta". Homens e mulheres de todas as origens étnicas participaram do ato, que teve quase duas horas de duração.

"Nós estamos nos mobilizamos há 107 dias e, aconteça o que acontecer, tudo isto vai mais além do caso de Michael Brown. Trata-se da brutalidade policial, do racismo que está sempre presente em nossa sociedade", disse a professora Angela Kelly, uma das manifestantes.

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Michael Brown, de 18 anos, morreu no dia 9 de agosto atingido com seis tiros disparados por Darren Wilson, de 28, em plena luz do dia em uma rua de Ferguson, cidade de cerca de 21.000 habitantes do subúrbio de Saint Louis (Missouri, centro).

A polêmica morte reavivou as tensões raciais e provocou manifestações que muitas vezes terminaram em distúrbios. Quase 70% da população de Ferguson é negra, mas as autoridades políticas e policiais são majoritariamente brancas.

Além disso, a morte em Ohio (norte) de um menino afroamericano de 12 anos, baleado pela polícia quando exibia uma pistola de brinquedo, pode desencadear novos acessos de indignação.

Nesta segunda-feira, os dois policiais envolvidos no caso de Ohio tiveram sua suspensão provisória anunciada, enquanto as circunstâncias do incidente estão sendo investigadas.

A manifestação de domingo, no bairro de Shaw, em Saint Louis, foi a maior das organizadas durante cinco dias consecutivos.

"Mãos ao alto, não atirem!" ou "Vejam com que se parece a democracia", foram algumas das palavras de ordem gritadas pelos manifestantes.

Os manifestantes também exibiram cartazes com frases como "A vida dos negros também conta". Homens e mulheres de todas as origens étnicas participaram do ato, que teve quase duas horas de duração.

"Nós estamos nos mobilizamos há 107 dias e, aconteça o que acontecer, tudo isto vai mais além do caso de Michael Brown. Trata-se da brutalidade policial, do racismo que está sempre presente em nossa sociedade", disse a professora Angela Kelly, uma das manifestantes.

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