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Promotoria de Paris abre investigação contra o PSG por discriminação

O Paris Saint-Germain está sendo investigado por discriminar, segundo origem, etnia ou nacionalidade, jovens que eram contratados para as divisões de base

Imagem da bandeira do PSG: O clube francês está sendo investigado a partir do vazamento de informações do site "Football Leaks" (Xavier Laine/Getty Images)

Imagem da bandeira do PSG: O clube francês está sendo investigado a partir do vazamento de informações do site "Football Leaks" (Xavier Laine/Getty Images)

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EFE

Publicado em 19 de novembro de 2018 às 14h24.

Paris - A Promotoria de Paris abriu investigação contra o Paris Saint-Germain, por discriminar, segundo origem, etnia ou nacionalidade, jovens que eram contratados para as divisões de base, de acordo com informações obtidas nesta segunda-feira pela Agência Efe, junto a fontes ligadas ao processo.

O processo visa obter informações sobre uma suposta "coleta de dados de caráter pessoal, através de um meio fraudulento, injusto ou ilícito", sem a autorização dos jovens envolvidos; e pelo registro e conservação deste dados em que, direta ou indiretamente, constava a origem racial ou étnica dos jogadores.

As fontes consultadas pela Efe apontam que as investigações estão sendo conduzidas pela Brigada de Repressão da Criminalidade contra Pessoas, que faz parte da Polícia Judicial de Paris, e começaram a partir de denúncia apresentada pela Liga de Direitos Humanos.

O caso surgiu a partir do vazamento de informações do site "Football Leaks", que apontou a existência de critérios étnicos para a contratação de jovens para as divisões de base, algo que é proibido pela legislação francesa.

Um dos alvos da operação é Marc Westerloppe, responsável da chegada de jogadores para o PSG, que, em uma reunião, deixou claro que havia "muitos antilhanos e africanos" no clube, e que a diretoria gostaria de ter mais franceses.

Oficialmente, o Paris Saint-Germain já se manifestou, apontando que a coleta de informação sobre a origem dos jovens, não resultou em "discriminação no nível de observação, avaliação e contratação".

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