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Promotores na Argentina planejam marcha silenciosa a Nisman

A marcha vem num momento em que os argentinos continuam perplexos com as circunstâncias da morte do promotor

Mulher segura fotografia de Alberto Nisman em frente a centro judaico durante protesto por justiça (REUTERS/Marcos Brindicci)
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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2015 às 13h46.

Buenos Aires - Promotores federais indignados com a forma como o governo da Argentina lidou com a morte do colega Alberto Nisman, que investigava um atentado terrorista ocorrido na década de 1990, pretendem fazer hoje uma marcha silenciosa para homenageá-lo.

Para a administração de Cristina Kirchner, o ato planejado é equivalente a um "golpe institucional".

A marcha, anunciada recentemente, vem num momento em que os argentinos continuam perplexos com as circunstâncias da morte de Nisman, principal investigador do atentado à bomba de 1994 contra um centro comunitário judaico em Buenos Aires, que deixou 85 mortos.

Nisman foi encontrado morto em 18 de janeiro, na véspera do dia em que apresentaria ao Congresso um relatório acusando Cristina e comparsas de armarem um complô com o Irã para sabotar a investigação sobre o atentado.

O governo argentino nega as acusações e as classifica como "absurdas".

O relatório de uma autópsia concluiu que Nisman cometeu suicídio, mas uma pesquisa da Ipsos indica que 70% dos argentinos não acreditam que o promotor, que tinha 51 anos, tirou a própria vida.

O ministro do Planejamento do país, Julio De Vido, descreveu o protesto marcado para hoje como um "golpe institucional gerado por uma minoria do judiciário". Fonte: Dow Jones Newswires.

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Buenos Aires - Promotores federais indignados com a forma como o governo da Argentina lidou com a morte do colega Alberto Nisman, que investigava um atentado terrorista ocorrido na década de 1990, pretendem fazer hoje uma marcha silenciosa para homenageá-lo.

Para a administração de Cristina Kirchner, o ato planejado é equivalente a um "golpe institucional".

A marcha, anunciada recentemente, vem num momento em que os argentinos continuam perplexos com as circunstâncias da morte de Nisman, principal investigador do atentado à bomba de 1994 contra um centro comunitário judaico em Buenos Aires, que deixou 85 mortos.

Nisman foi encontrado morto em 18 de janeiro, na véspera do dia em que apresentaria ao Congresso um relatório acusando Cristina e comparsas de armarem um complô com o Irã para sabotar a investigação sobre o atentado.

O governo argentino nega as acusações e as classifica como "absurdas".

O relatório de uma autópsia concluiu que Nisman cometeu suicídio, mas uma pesquisa da Ipsos indica que 70% dos argentinos não acreditam que o promotor, que tinha 51 anos, tirou a própria vida.

O ministro do Planejamento do país, Julio De Vido, descreveu o protesto marcado para hoje como um "golpe institucional gerado por uma minoria do judiciário". Fonte: Dow Jones Newswires.

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