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Argentina teve inflação de 117,8% em 2024, 94 pontos a menos que em 2023

Desinflação foi impulsionada por recuperação econômica e menor alta em setores-chave como vestuário e calçados

Índice recua para 117,8% em 2024, menor alta em dois anos (Juan Ignacio Roncoroni/EFE)

Índice recua para 117,8% em 2024, menor alta em dois anos (Juan Ignacio Roncoroni/EFE)

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 14 de janeiro de 2025 às 18h38.

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A inflação na Argentina alcançou 117,8% no ano passado, um recuo de quase 94 pontos em relação aos 211,4% de 2023, segundo dados oficiais divulgados nesta terça-feira, 14.

Os números do instituto oficial de estatísticas Indec indicam que, em dezembro, o aumento dos preços situou-se em 2,7% com relação ao mês anterior. Trata-se da terceira medição mensal consecutiva abaixo dos 3%, embora tenha ocorrido um leve repique por fatores sazonais.

O dado confirma "a continuidade do processo de desinflação", escreveu no X o ministro da Economia, Luis Caputo, após a divulgação do índice.

"Isto ocorre em um mês no qual o índice apresenta uma sazonalidade positiva, vinculada às festas e ao início do período de férias de verão, e em um contexto no qual tanto a atividade econômica quanto as rendas reais da população apresentam forte recuperação", acrescentou.

Setores com maior e menor impacto

O indicador foi impulsionado sobretudo pelos setores "moradia, água, eletricidade, gás e outros combustíveis", que tiveram um aumento de 5,3%, e comunicação, com 5%.

Por outro lado, os setores com menor crescimento foram "equipamento e manutenção do lar", com 0,9%, e peças de vestuário e calçados, com 1,6%.

Os dados refletem um panorama mais otimista em comparação aos números alarmantes de 2023.
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