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Promotora apresentará acusações sobre caso Trayvon

Um mês e meio depois do fato, George Zimmerman permanece em liberdade, já que alegou ter atirado no rapaz negro, de 17 anos, em defesa própria

Americanos homenageiam jovem morto Trayvon Martin (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2012 às 19h38.

Miami - A promotora especial Angela Corey apresentará nesta quarta-feira acusações contra o vigilante voluntário que disparou e matou o jovem Trayvon Martin na cidade de Sanford (Flórida, EUA ), informaram à Agência Efe fontes judiciais.

Um mês e meio depois do fato, George Zimmerman permanece em liberdade, já que alegou ter atirado no rapaz negro, de 17 anos, em defesa própria, algo que é amparado pela legislação do estado da Flórida.

As fontes disseram não ter mais detalhes sobre quais acusações serão apresentadas contra o vigilante de 28 anos, que permanece escondido desde que a opinião pública repercutiu o fato e suscitou uma onda de protestos reivindicando sua detenção e acusando tanto ele como as autoridades locais de atuarem baseados em preconceitos raciais.

A única informação oficial até o momento é a transmitida nesta quarta-feira pela promotora através de um comunicado no qual detalha que oferecerá uma entrevista coletiva ainda hoje em Jacksonville (Flórida) para ''revelar novas informações sobre a investigação da morte de Trayvon Martin''.

Angela Corey foi a escolhida pelo governador da Flórida, Rick Scott, para tomar as rédeas de uma investigação, que avança em paralelo à realizada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.


Esta convocação acontece depois que os advogados que até agora defendiam Zimmerman anunciaram que se retiram do caso porque perderam a comunicação com seu defendido e que este se pôs em contato direto com a promotoria, contra suas recomendações.

''Se não me quer como advogado, eu não posso interferir, eticamente não posso interpor-me, embora realmente acredite neste caso e em sua inocência'', declarou ontem, em entrevista coletiva, Craig Sonner, que junto com Hal Uhrig estava defendendo os interesses de George Zimmerman.

Uhrig assegurou que tinha tido notícias que Zimmerman se pôs em contato diretamente com a promotora do caso, apesar seus conselhos prévios que não o fizesse.

Segundo Uhrig, o escritório da promotora lhe disse que não trataria com ele se não contava com a defesa de um advogado que velasse por seus interesses no que o advogado qualificou de um caso ''terrivelmente corrosivo'' devido à pressão da opinião pública.

''Emocionalmente está sozinho e certamente vê mais notícias sobre tudo isto do que deveria enquanto espera escondido'', lamentou. EFE

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Miami - A promotora especial Angela Corey apresentará nesta quarta-feira acusações contra o vigilante voluntário que disparou e matou o jovem Trayvon Martin na cidade de Sanford (Flórida, EUA ), informaram à Agência Efe fontes judiciais.

Um mês e meio depois do fato, George Zimmerman permanece em liberdade, já que alegou ter atirado no rapaz negro, de 17 anos, em defesa própria, algo que é amparado pela legislação do estado da Flórida.

As fontes disseram não ter mais detalhes sobre quais acusações serão apresentadas contra o vigilante de 28 anos, que permanece escondido desde que a opinião pública repercutiu o fato e suscitou uma onda de protestos reivindicando sua detenção e acusando tanto ele como as autoridades locais de atuarem baseados em preconceitos raciais.

A única informação oficial até o momento é a transmitida nesta quarta-feira pela promotora através de um comunicado no qual detalha que oferecerá uma entrevista coletiva ainda hoje em Jacksonville (Flórida) para ''revelar novas informações sobre a investigação da morte de Trayvon Martin''.

Angela Corey foi a escolhida pelo governador da Flórida, Rick Scott, para tomar as rédeas de uma investigação, que avança em paralelo à realizada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.


Esta convocação acontece depois que os advogados que até agora defendiam Zimmerman anunciaram que se retiram do caso porque perderam a comunicação com seu defendido e que este se pôs em contato direto com a promotoria, contra suas recomendações.

''Se não me quer como advogado, eu não posso interferir, eticamente não posso interpor-me, embora realmente acredite neste caso e em sua inocência'', declarou ontem, em entrevista coletiva, Craig Sonner, que junto com Hal Uhrig estava defendendo os interesses de George Zimmerman.

Uhrig assegurou que tinha tido notícias que Zimmerman se pôs em contato diretamente com a promotora do caso, apesar seus conselhos prévios que não o fizesse.

Segundo Uhrig, o escritório da promotora lhe disse que não trataria com ele se não contava com a defesa de um advogado que velasse por seus interesses no que o advogado qualificou de um caso ''terrivelmente corrosivo'' devido à pressão da opinião pública.

''Emocionalmente está sozinho e certamente vê mais notícias sobre tudo isto do que deveria enquanto espera escondido'', lamentou. EFE

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