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Promotor de N.York processa BP por perdas em fundo de pensão

Nova York - O promotor de contas do estado de Nova York, Thomas DiNapoli, anunciou hoje que irá processar a BP pelas perdas que seus investidores registraram devido à queda das ações da companhia petrolífera britânica depois do acidente que provocou o gigantesco vazamento de petróleo no Golfo do México. DiNapoli decidiu processar à companhia […]

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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2010 às 16h33.

Nova York - O promotor de contas do estado de Nova York, Thomas DiNapoli, anunciou hoje que irá processar a BP pelas perdas que seus investidores registraram devido à queda das ações da companhia petrolífera britânica depois do acidente que provocou o gigantesco vazamento de petróleo no Golfo do México.

DiNapoli decidiu processar à companhia em sua qualidade de fideicomissario do fundo de pensões dos empregados estatais de Nova York. O fundo possuía 19 milhões de ações da BP no momento do acidente, por isso o promotor o considera um dos mais prejudicados pela perda de valor desses títulos.

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"É minha obrigação proteger os interesses do fundo e dos empregados e pessoal aposentado do estado de Nova York que dependem dele", explicou o promotor em comunicado de imprensa, no qual assegurou que a "BP enganou os investidores sobre a segurança de suas operações".

A companhia petrolífera, de acordo com DiNapoli, também os enganou sobre "sua capacidade de reação perante eventos como o vazamento atual" e se comprometeu a "prestar contas" por suas ações.

DiNapoli disse que contratou os serviços da empresa Cohen Milstein Sellers & Toll para representar o fundo dos funcionários, conhecido como New York State Common Retirement Fund, no processo.

O fundo fornece as aposentadorias de mais de um milhão de empregados públicos do estado. Entre eles, lembrou o promotor, estão funcionários de Governos locais e estadual, policiais e bombeiros.

DiNapoli explicou que espera liderar assim uma ação com a qual pretende que a companhia faça frente às perdas registradas nos investimentos efetuados não só por esse fundo de pensões, mas também por outros investidores "que sofram as consequências da depreciação das ações da BP após a explosão e o vazamento".

Nos últimos três meses, as ações da BP tiveram uma queda de 48,61% na Bolsa de Nova York.

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