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Professor de jurisprudência islâmica é eleito mufti do Egito

Um total de 25 candidatos, todos eles acadêmicos de Al-Azhar, tinham concorrido ao cargo de mufti, que foi eleito dentre três finalistas

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2013 às 12h28.

Cairo - O professor de jurisprudência islâmica Shauki Ibrahim Abdelkarim foi eleito hoje novo mufti da República, máxima autoridade religiosa do Egito , em substituição a Ali Gomaa, cujo mandato termina no final deste mês.

Segundo a agência de notícias estatal "Mena", os ulemás da famosa instituição sunita de Al-Azhar, presididos por seu xeque Ahmed Tayyip, escolheram este meio-dia Abdelkarim, professor desta universidade em Tanta, ao norte do Cairo.

Tayyip tem agora que apresentar a decisão ao presidente egípcio, Mohammed Mursi, que deverá ratificá-la.

Um total de 25 candidatos, todos eles acadêmicos de Al-Azhar, tinham concorrido ao cargo de mufti, que foi eleito dentre três finalistas por um comitê de ulemás em uma votação secreta.

Abdelkarim é um dos candidatos menos conhecidos dos que se apresentaram e por enquanto não se sabe se é membro ou não da Irmandade Muçulmana, que tinham vários candidatos em disputa.

É a primeira vez que se escolhe o mufti por votação, já que durante o regime de Hosni Mubarak ele era designado diretamente pelo presidente.

Entre os requisitos para ocupar este cargo é preciso pertencer a Al-Azhar e ter um doutorado em Ciências da "Sharia" ou lei islâmica, se deve dominar um segundo idioma além do árabe e não ter antecedentes penais.

A figura do mufti é escolhida de acordo com a normativa interna de Al-Azhar, que foi modificada durante o mandato da junta militar que assumiu o poder após a renúncia de Mubarak e até Mursi jurar como presidente em junho do ano passado.

Assim como anteriormente seu mandato não tinha limite, agora será por um máximo de quatro anos.

Ali Gomaa está no cargo desde 2003 e sairá em março ao completar a idade da aposentadoria.

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Tayyip tem agora que apresentar a decisão ao presidente egípcio, Mohammed Mursi, que deverá ratificá-la.

Um total de 25 candidatos, todos eles acadêmicos de Al-Azhar, tinham concorrido ao cargo de mufti, que foi eleito dentre três finalistas por um comitê de ulemás em uma votação secreta.

Abdelkarim é um dos candidatos menos conhecidos dos que se apresentaram e por enquanto não se sabe se é membro ou não da Irmandade Muçulmana, que tinham vários candidatos em disputa.

É a primeira vez que se escolhe o mufti por votação, já que durante o regime de Hosni Mubarak ele era designado diretamente pelo presidente.

Entre os requisitos para ocupar este cargo é preciso pertencer a Al-Azhar e ter um doutorado em Ciências da "Sharia" ou lei islâmica, se deve dominar um segundo idioma além do árabe e não ter antecedentes penais.

A figura do mufti é escolhida de acordo com a normativa interna de Al-Azhar, que foi modificada durante o mandato da junta militar que assumiu o poder após a renúncia de Mubarak e até Mursi jurar como presidente em junho do ano passado.

Assim como anteriormente seu mandato não tinha limite, agora será por um máximo de quatro anos.

Ali Gomaa está no cargo desde 2003 e sairá em março ao completar a idade da aposentadoria.

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