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Procuradoria pede perdão para hacker nos EUA

Hacker teria ajudado a deter 300 ciberataques, entre eles páginas como a do exército dos Estados Unidos, o Congresso, os Tribunais Federais e a Nasa

Um hacker mascarado, parte do Anonymous, em Lyon, na França (Jean-Philippe Ksiazek/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2014 às 15h50.

Nova York - Um documento conseguido pelo 'New York Times' revelou que a Procuradoria-Geral pediu perdão para o 'hacker' Héctor Xavier Monsegur por sua sentença na terça-feira em um tribunal federal por ter colaborado com as autoridades para desmontar vários ataques informáticos.

Segundo informa neste domingo o site do jornal nova-iorquino, Monsegur teria ajudado a deter 300 ciberataques, entre eles páginas como a do exército dos Estados Unidos, o Congresso, os Tribunais Federais e a Nasa, assim como várias companhias privadas.

Além disso, o hacker americano ajudou a desmontar o coletivo ao qual ele mesmo pertencia, o Anonymous , e a deter o cibercriminoso mais procurado pelo FBI, Jeremy Hammond, condenado a dez anos de prisão, assim como outros sete criminosos cibernéticos.

O documento teria sido preparado pela Procuradoria e enviado na sexta-feira à juíza do Distrito Sul de Manhattan, Loretta A. Preska, para pedir indulgência para Monsegur 'por sua extraordinária cooperação' desde que foi detido em 2011 e frente à sentença de terça-feira, onde é acusado de conspiração cibernética, entre outros crimes.

A colaboração de Monsegur com as autoridades era conhecida, e o documento da Procuradoria do Distrito Sul indica que foi 'repetidas vezes ameaçado e perseguido na rua por isso, quando se tornou público'. Além disso, especifica que Monsegur teve que ser transferido de maneira confidencial com sua família por motivos de segurança.

Nem o escritório do procurador de Manhattan Preet Bharara nem o advogado de Hector Xavier Monsegur quiseram dar declarações a respeito. EFE

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Segundo informa neste domingo o site do jornal nova-iorquino, Monsegur teria ajudado a deter 300 ciberataques, entre eles páginas como a do exército dos Estados Unidos, o Congresso, os Tribunais Federais e a Nasa, assim como várias companhias privadas.

Além disso, o hacker americano ajudou a desmontar o coletivo ao qual ele mesmo pertencia, o Anonymous , e a deter o cibercriminoso mais procurado pelo FBI, Jeremy Hammond, condenado a dez anos de prisão, assim como outros sete criminosos cibernéticos.

O documento teria sido preparado pela Procuradoria e enviado na sexta-feira à juíza do Distrito Sul de Manhattan, Loretta A. Preska, para pedir indulgência para Monsegur 'por sua extraordinária cooperação' desde que foi detido em 2011 e frente à sentença de terça-feira, onde é acusado de conspiração cibernética, entre outros crimes.

A colaboração de Monsegur com as autoridades era conhecida, e o documento da Procuradoria do Distrito Sul indica que foi 'repetidas vezes ameaçado e perseguido na rua por isso, quando se tornou público'. Além disso, especifica que Monsegur teve que ser transferido de maneira confidencial com sua família por motivos de segurança.

Nem o escritório do procurador de Manhattan Preet Bharara nem o advogado de Hector Xavier Monsegur quiseram dar declarações a respeito. EFE

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