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Procurador diz que opinião da Comissão de Ética sobre Lupi é relevante

Apesar do parecer contrário a permanência do ministro, Roberto Gurgel destaca que decisão cabe à presidente Dilma

Carlos Lupi: a Comissão de Ética pediu a saída do ministro (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2011 às 14h54.

Brasília – O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse hoje (1º) que posição da Comissão de Ética da Presidência da República pela demissão do ministro do Trabalho, Carlos Lupi , é “extremamente relevante”. No entanto, ele lembrou que a manifestação se limita ao campo ético e que cabe apenas à presidente Dilma Roussef decidir sobre a questão.

“Eu tomo na mais alta conta essa deliberação, mas claro que é no plano ético. A comissão não avança sobre outros aspectos, mas, no plano ético, o que mais se afirmou é a inconveniência da permanência dele”, disse Gurgel, destacando a qualidade, isenção e prudência dos componentes da comissão.

O procurador também informou que está analisando se há indícios de improbidade administrativa que justifiquem a ação do Ministério Público. “Há todo um material, chegam diversas representações e isso tudo está sendo reavaliado. Pode ser que se chegue à conclusão de que precisa haver investigação sobre ele, mas, por enquanto, é aquela posição anterior [de que não há provas de corrupção contra o ministro]”, completou Gurgel.

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“Eu tomo na mais alta conta essa deliberação, mas claro que é no plano ético. A comissão não avança sobre outros aspectos, mas, no plano ético, o que mais se afirmou é a inconveniência da permanência dele”, disse Gurgel, destacando a qualidade, isenção e prudência dos componentes da comissão.

O procurador também informou que está analisando se há indícios de improbidade administrativa que justifiquem a ação do Ministério Público. “Há todo um material, chegam diversas representações e isso tudo está sendo reavaliado. Pode ser que se chegue à conclusão de que precisa haver investigação sobre ele, mas, por enquanto, é aquela posição anterior [de que não há provas de corrupção contra o ministro]”, completou Gurgel.

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