Pró-turcos pirateiam site de deputada francesa
Valérie Boyer foi autora do projeto que torna crime a negação do genocídio armênio e que prevê pena de um ano de prisão e 45 mil euros de multa
Da Redação
Publicado em 25 de dezembro de 2011 às 14h40.
São Paulo - O site da deputada do partido governista francês que propôs o texto que transformará em crime a negação do genocídio armênio de 1915 foi pirateado neste domingo por ativistas pró-turcos, que denunciaram o caráter eleitoreiro da lei.
O site de Valérie Boyer (www.valerie-boyer.fr) encaminha o visitante a um portal com o fundo preto, uma bandeira da Turquia a uma mensagem anônima escrita em turco e inglês, que ataca o governo francês e a comunidade armênia na França.
"Vocês, os franceses, são tão lamentáveis e patéticos, que desprezam a verdade para ganhar votos", diz o texto, referindo-se às eleições presidenciais e legislativas, que serão realizadas na próxima primavera na França.
"Vocês, a diáspora armênia, são tão covardes que não têm coragem de abrir os arquivos armênios e enfrentar a verdade", acrescentam os hackers, para quem "o genocídio armênio não é a verdade".
Na última quinta-feira, a Câmara dos Deputados francesa aprovou um projeto de lei que pune com um ano de prisão e uma multa de 45 mil euros quem negar a ocorrência do genocídio armênio, como acontece em relação ao genocídio de judeus na Segunda Guerra Mundial.
São Paulo - O site da deputada do partido governista francês que propôs o texto que transformará em crime a negação do genocídio armênio de 1915 foi pirateado neste domingo por ativistas pró-turcos, que denunciaram o caráter eleitoreiro da lei.
O site de Valérie Boyer (www.valerie-boyer.fr) encaminha o visitante a um portal com o fundo preto, uma bandeira da Turquia a uma mensagem anônima escrita em turco e inglês, que ataca o governo francês e a comunidade armênia na França.
"Vocês, os franceses, são tão lamentáveis e patéticos, que desprezam a verdade para ganhar votos", diz o texto, referindo-se às eleições presidenciais e legislativas, que serão realizadas na próxima primavera na França.
"Vocês, a diáspora armênia, são tão covardes que não têm coragem de abrir os arquivos armênios e enfrentar a verdade", acrescentam os hackers, para quem "o genocídio armênio não é a verdade".
Na última quinta-feira, a Câmara dos Deputados francesa aprovou um projeto de lei que pune com um ano de prisão e uma multa de 45 mil euros quem negar a ocorrência do genocídio armênio, como acontece em relação ao genocídio de judeus na Segunda Guerra Mundial.